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Pente fino encontra 130 facas,celulares, maconha e cachaça em presídio

Uma revista realizada na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP) encontrou 130 facas artesanais, seis gramas de maconha, seis celulares e baldes de cachaça artesanal. A vistoria foi realizada pelos plantonistas da unidade com o apoio da Polícia Militar nesta sexta-feira (3). A medida foi após o princípio de motim que causou um tumulto na unidade nesta quinta-feira (2).

Segundo funcionários da CPP, a confusão começou no pavilhão B, onde ficam presos da facção Comando Vermelho. Os presos colocaram fogo em colchões, no pátio da unidade, durante o banho de sol no final da tarde. Foi necessário o apoio da Polícia Militar, Grupo de Operações Táticas Especiais e Polícia Civil para conter o motim. De acordo com testemunhas, tiros foram ouvidos dentro da CPP. Ninguém ficou ferido

Divisão
Segundo um agente penitenciário da empresa que administra a unidade, os presos da CPP foram separados por facções. De acordo com o homem, a decisão foi tomada em novembro de 2016 pela administração da unidade, depois que um incêndio destruiu três celas do local.

Em janeiro, mais de 200 presos foram transferidos entre presídios do Tocantins. Detentos de Cariri do Tocantins, que fazem parte de uma facção, foram levados para a CPP. A decisão foi tomada com base em uma apuração feita pela Delegacia Especializada em Investigações criminais (Deic).

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Os agentes constataram que havia uma determinação de uma facção criminosa de São Paulo para iniciar ataques no estado. Eles, inclusive, teriam liberado dinheiros e armas. A chacina aconteceria em Cariri.

Já os presos de Palmas levados para Cariri são os que estavam sob ameaça de morte na capital e que, de acordo com o levantamento da polícia, não fazem parte de nenhuma das facções.

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