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Pesquisa faz diagnóstico sobre pesca artesanal em aldeias indígenas

Com objetivo de levantar informações sobre a pesca artesanal, o Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), em parceria com Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), realizam entre os dias 18 (terça-feira) e 20 (quinta), um diagnóstico participativo com pescadores artesanais, em aldeias indígenas nas margens tocantinenses do Rio Araguaia.

Diagnóstico participativo O levantamento é realizado em três fases de atuação: Plano de Gestão; Diagnóstico Participativo e Adaptação Tecnológica. O Diagnóstico Participativo tem como objetivo conhecer de forma participativa os equipamentos de captura; embarcações utilizadas, forma de pesca e conservação de pescado a bordo ao sistema pesqueiro continental do Rio Araguaia, do lado tocantinense. O diagnóstico servirá para definir ações de políticas públicas para o setor.

O estudo é resultado do convênio destinado ao projeto Conhecimento e Adaptação Tecnológica para o Desenvolvimento Sustentável da Pesca no Rio Araguaia.

A pesquisa já aconteceu em 14 municípios das margens do Araguaia com visitas a 11 colônias de pescadores artesanais. Desta vez, e finalizando o trabalho de pesquisa, serão visitadas as aldeias indígenas de Fontoura (Lagoa da Confusão) e Macaúba (Pium), que fazem parte do povo Ynã, etnia Karajá. “Essa parceria é uma grande oportunidade de, unidos, voltar a trabalhar no projeto apoiando o desenvolvimento sustentável da Cadeia de Pesca Artesanal e Esportiva do Tocantins”, disse o gerente de pesca da Seagro, Thiago Tardivo.

A previsão é que a pesquisa seja finalizada, em 2018. O Tocantins possui cerca de 8 mil pescadores, em 37 colônias, segundo dados do (Mapa).

Mais ações Após conhecerem melhor a realidade de pescadores artesanais do Tocantins, as próximas etapas do projeto, a serem iniciadas em 2017, será listar as prioridades tecnológicas e desenvolver, numa comunidade-piloto, pesquisa para tornar a pesca mais eficiente, na captura dos pescados, equipamentos de pesca utilizados, tipos de embarcações ou nas formas de conservação do pescado pós-captura.

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