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Pesquisa revela aumento de 10,1% do comércio varejista no Tocantins

Comércio Varejista - Reprodução Google Imagens

O Tocantins conseguiu bons resultados no comércio varejista em 2018, como aponta a PMC – Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta quarta-feira, dia 13. O volume de vendas do varejo ampliado, que engloba todos os setores do varejo mais os segmentos automotivo e de materiais de construção, cresceu 10,1% segundo o estudo.

Assim, o Tocantins ficou acima da média nacional, que alcançou o segundo aumento anual consecutivo: 5%. Em 2017, o crescimento havia ficado em 4%. “Este pós-crise está sendo marcado por pequenas conquistas no setor do comércio, caracterizando uma retomada lenta, mas gradual da economia brasileira”, analisa o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni.

Outro dado importante apresentado na pesquisa é o resultado da Receita Nominal de Vendas, onde está incluso o efeito da inflação, no estado. Aqui, o indicador registrou aumento de 10,3% no varejo e 12,7% no varejo ampliado em 2018. “A evolução real das vendas, a diminuição do desemprego, o saldo da abertura líquida de lojas e a baixa na taxa de inflação podem ser considerados os possíveis motivadores do bom resultado percebido no estado”, explica a assessora econômica da Fecomércio Tocantins, Fabiane Cappellesso.

Entenda

A PMC – Pesquisa Mensal do Comércio é realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e avalia, a partir da receita bruta de revenda, os indicadores para duas variáveis: Receita Nominal de Vendas (com inflação) e Volume de Vendas (sem inflação).

No estágio atual da PMC são investigadas empresas comerciais que possuam 20 ou mais pessoas ocupadas, cuja receita bruta provenha, predominantemente da atividade comercial varejista, sediadas no território nacional. No caso do Tocantins, são consideradas apenas aquelas que estão localizadas em Palmas.

As atividades do varejo investigadas são as relacionadas ao comércio de combustíveis e lubrificantes; supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; tecidos, vestuário e calçados; móveis e eletrodomésticos; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; equipamentos e materiais para escritório; informática e de comunicação; livros, jornais, revistas e papelaria; outros artigos de uso pessoal e doméstico; veículos e motocicletas, partes e peças; e material de construção.

Veja a seguir a análise da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo sobre a PMC de dezembro de 2018: https://bit.ly/2BAJBM6.

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