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Pesquisas apontam contraste entre confiança do empresário e desaquecimento na indústria

Foto: Divulgação

Estão disponíveis no site www.fieto.com.br as pesquisas Sondagem Industrial e o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) referentes ao 4º trimestre de 2018. Os levantamentos no Tocantins mostram queda no número de empregados da indústria e na atividade produtiva, na comparação com 3º trimestre, em contraponto com um recorde na confiança do empresário evidenciada no ICEI. Os dados são da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) em parceria com Confederação Nacional da Indústria (CNI).

 

O indicador de Evolução da Produção atingiu 40 pontos no 4º trimestre, o que indica queda na produção (valores abaixo de 50 pontos são insatisfatórios). Com a produção industrial desaquecida, houve uma redução na mão de obra empregada neste setor: o indicador Número de Empregados registrou 48 pontos, 3 a menos que no trimestre anterior. Diante deste cenário, os empresários informaram ter utilizado apenas 60% de sua capacidade instalada no 4º trimestre (indicador Utilização da Capacidade Instalada – UCI).

 

A condição financeira das empresas nesse período apresentou crescimento em relação ao 3º trimestre embora continue indicando insatisfação dos empresários ao registrar valores abaixo da linha divisória dos 50 pontos. A satisfação com a Margem de Lucro Operacional passou de 41 para 44 pontos e o Índice de Satisfação com a Situação Financeira também apresentou alta, passando de 43 para 47 pontos.

 

Mesmo com indicadores em queda na Sondagem Industrial do 4º trimestre, os empresários começaram o ano de 2019 com uma visão otimista. O Índice de Confiança do Empresário Industrial chegou ao seu maior patamar, desde o início da série histórica em 2013, ao alcançar 65,2 pontos. Em outubro de 2018 este valor foi de 52,1 pontos.

 

“Apesar do baixo desempenho em relação a produção e o número de empregados na Sondagem, a pesquisa revelou um otimismo no segmento industrial, uma expectativa de melhoria na economia brasileira nos próximos seis meses que o empresário espera que reflita em seus negócios”, explica a coordenadora da pesquisa, Gleicilene Bezerra.

 

Gargalos

 

O Índice de Facilidade de Acesso ao Crédito sofreu uma queda de 2 pontos em relação ao 3° trimestre de 2018, encerrando o ano com 35 pontos. A Elevada Carga Tributária foi apontada como o principal obstáculo para os industriários no 4° trimestre. Dentre os outros empecilhos estão a Falta ou Alto Custo de Energia, Inadimplência dos Clientes, Competição Desleal e Falta de Capital de Giro.

 

 Fonte: FIETO 

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