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Piranhas atacam banhistas na orla de Lagoa da Confusão: Município investe em medidas de proteção para garantir segurança

Banhista tem pedaço do dedo arrancado por piranha no Tocantins — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Ataques de piranhas assustam banhistas na orla de Lagoa da Confusão, localizada na região oeste do estado. Um visitante recentemente foi vítima desses peixes vorazes, tendo um pedaço do dedo do pé arrancado em um desses incidentes. Para garantir a segurança dos turistas e reduzir o número de ataques, o município tem investido em medidas de proteção, como a instalação de placas de alerta e telas de proteção.

Entre as vítimas mais recentes estão crianças que aproveitavam o lago. Evandro Pereira relatou um incidente em que uma criança foi mordida no dedo da mão enquanto nadava próximo à boia. Outro relato menciona uma pessoa que perdeu um pedaço do dedo do pé em um ataque de piranhas.

Como forma de prevenção, foram colocadas placas de alerta ao longo de toda a orla. Além disso, a área destinada ao banho foi delimitada com sinalizadores e telas de proteção, totalizando 120 metros de rede instalada pelo município.

Visando uma resposta eficiente em casos de emergência, o município disponibilizou uma ambulância para pronto atendimento. Durante a temporada de férias, a praia contará também com a presença de guarda-vidas nos fins de semana, devidamente capacitados para realizar os primeiros socorros e prestar atendimento pré-hospitalar em possíveis ataques.

Ataques de piranhas são comuns em rios de água doce, como aqueles presentes na região, onde praias se formam durante o período de estiagem. Também foram registrados casos semelhantes em Palmas, a capital do estado.

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É importante que os banhistas evitem jogar restos de comida na água, pois isso pode atrair as piranhas. Além disso, é recomendado que se mantenham nas áreas demarcadas para banho.

O prefeito Thiago Lagoense destacou a importância de precauções, especialmente para crianças e idosos, ressaltando que, embora exista um risco, o município tomou medidas de proteção para minimizar a possibilidade desses ataques.

É válido lembrar que as piranhas são peixes carnívoros, mas não têm os seres humanos como alvo principal. Segundo o biólogo Aluísio Vasconcelos, essas espécies são responsáveis por consumir os restos de outros animais que morrem na água, contribuindo para a limpeza dos rios. Um exemplo desse comportamento foi observado quando um cardume de piranhas devorou um jacaré no rio Javaés.

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