Ícone do site Gazeta do Cerrado

PM é afastado e recebe assistência psicológica após morte de soldado da Paraíba

Soldado Eltas Max Barbosa da Nobrega, da Polícia Militar de Paraíba — Foto: Reprodução/Redes sociais

A Polícia Militar do Tocantins (PMTO) confirmou o afastamento do policial militar Antônio Ezequiel de Souza Santos, suspeito de envolvimento no tiroteio que resultou na morte do soldado Eltas Max Barbosa da Nóbrega, da PM da Paraíba, de 33 anos. O incidente ocorreu em um bar localizado na região sul de Palmas.

O corpo do soldado Barbosa foi velado e sepultado em João Pessoa, na Paraíba.

Entenda o caso

Segundo relatos do Boletim de Ocorrência, uma confusão eclodiu no bar durante a madrugada de segunda-feira (15), seguida por disparos de arma de fogo. A PM foi chamada por volta das 3h30 e encontrou a vítima, de 33 anos, já socorrida por amigos e levada ao Hospital Geral de Palmas. Seu estado de saúde é estável, e uma equipe de saúde foi designada para acompanhá-lo. A PM esclareceu que a vítima não está matriculada em nenhum curso ou atividade da instituição.

Publicidade

O suspeito, Antônio Ezequiel de Souza Santos, se apresentou espontaneamente na Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais. Como o caso não se configura como crime militar, será investigado na esfera civil. A Polícia Militar também iniciou uma investigação interna através de sua Corregedoria.

A defesa de Antônio Ezequiel afirmou que o disparo foi efetuado em legítima defesa, após uma agressão sofrida. O policial militar está afastado desde o ocorrido e recebeu apoio psicológico e médico da PMTO.

O soldado Ezequiel, que também é policial militar, recebe um salário de aproximadamente R$ 6 mil, de acordo com dados do portal da transparência do Tocantins. Ele se apresentou à delegacia na manhã seguinte ao crime, foi ouvido e liberado para responder em liberdade.

A investigação, conduzida pela 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Palmas, ouviu até o momento nove testemunhas, incluindo seguranças, policiais e um profissional da educação. Vídeos do sistema de vigilância e perícia no local do crime também foram requisitados para auxiliar nas investigações.

Sair da versão mobile