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PM suspeito de envolvimento em homicídios no sul do TO deve ficar preso durante investigações

PM deve ficar preso durante investigações - Divulgação Polícia Militar

Chegou em Palmas na tarde desta sexta-feira (2) o sargento da Polícia Militar Edson Vieira. Ele passou pelo Instituto Médico Legal e depois foi levado para a carceragem do 1º Batalhão da PM, onde deve ficar preso durante as investigações de duas mortes e duas tentativas de homicídio em Gurupi, na região sul do estado. O militar é suspeito de envolvimento nos crimes.

O militar teve a prisão preventiva decretada porque estava junto com o sargento Gustavo Teles em uma motocicleta que teria sido usada nos crimes. A arma utilizada nos dois homicídios e nas tentativas, conforme os relatórios de balística da Polícia Civil, também foi localizada com os dois.

Teles morreu ao ser baleado durante a operação dos policiais civis.Ele estava na garupa de uma motocicleta e foi atingido por policiais civis durante uma perseguição. O condutor era o sargento Vieira, que teve ferimentos em um dos pés, após cair do veículo.

Ele ficou oito dias internado num hospital particular e recebeu alta na última terça-feira (30), sendo levado para o 4º Batalhão da Polícia Militar, onde estava preso. Entretanto, voltou ao hospital no dia seguinte após inchaço na perna e sofrer uma alteração na pressão.

Os dois são suspeitos na morte de Neuralice Pereira de Matos e Nataniel Gloria de Medeiros, de 28 anos. Os crimes aconteceram na mesma noite da perseguição, dia 22 de outubro.

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O sargento nega ter cometido os crimes, embora tenha confessado participação durante depoimento. O advogado informou que vai entrar com pedido de liberdade provisória.

A defesa pediu à Justiça que todas os exames periciais, incluindo o exame balístico, já realizados sejam feitos novamente, agora pela Polícia Federal para que haja isenção, já que os fatos envolvem as Polícias Militar e Civil.

O advogado argumenta que o fato envolve vários policiais civis, incluindo um delegado e que a mesma Polícia Civil está encarregada de realizar as investigações, o que pode causar risco ao cliente.

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