A Polícia Civil confirmou hoje a autenticidade das imagens que documentam parte dos terríveis assassinatos de Ricardo Barra Guimarães e Ikaro Felipe Santos de Sousa. Ambos os jovens foram torturados e brutalmente assassinados com tiros e facadas em uma kitnet na Arse 14 (110 Sul), no mês de junho deste ano.
As vítimas, Ricardo e Ikaro, tiveram suas vidas ceifadas em meio a uma onda de homicídios que varreu a capital durante o primeiro semestre. De acordo com as autoridades policiais, ambos foram executados em um contexto ligado à rivalidade entre facções criminosas.
Cinco indivíduos suspeitos foram identificados pela polícia como autores desse horrendo crime. Quatro deles já se encontram detidos, enquanto o quinto é considerado foragido. Conforme a investigação, após submeterem as vítimas a torturas e tirarem suas vidas, os criminosos se dirigiram a um hotel, onde comemoraram a execução de forma macabra, exibindo armas, entorpecentes e dinheiro em vídeos.
As imagens das vítimas circularam pelas redes sociais na época do crime. Nos vídeos, Ricardo e Ikaro aparecem em um ambiente, com mãos e pés amarrados por braçadeiras, evidenciando sinais de agressão. O momento exato da execução não é exibido nas gravações.
Outro vídeo exibe os criminosos celebrando com drogas e armas, logo após terem deixado o local do homicídio.
Quatro dos suspeitos relacionados aos assassinatos já se encontram sob custódia das autoridades policiais. A prisão mais recente foi a de Ronaldo Welton Carvalho de Sousa, ocorrida hoje e realizada por agentes da 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio do 1º Batalhão da Polícia Militar.
A polícia relata que conseguiu chegar aos suspeitos após ouvir testemunhas, informantes e analisar vídeos compartilhados nas redes sociais. Os indivíduos investigados incluem:
– Samuel Martins da Silva, 28 anos
– Dionatha Lima da Silva, 32 anos, conhecido como “Jhony Dragão”
– Ronaldo Welton Carvalho Sousa, 23 anos
– Roberto Júnior Resende Araújo, 20 anos
– Jhonatan Martins Caldeira, 23 anos, também conhecido como “RJ”
Os papéis específicos desempenhados por cada suspeito ainda estão sendo detalhados pela polícia.