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Polícia identifica os cinco suspeitos de espancamento a travesti em Waderlândia

Os cinco suspeitos de agredir uma travestir em Wanderlândia, norte do Tocantins, no final de dezembro do ano passado, foram identificados pela Polícia Civil. Conforme a Secretaria de Segurança Pública, os homens ainda não foram ouvidos. O caso está sendo investigado pela delegada Simone Aparecida de Melo.

 

Halano Rocha da Silva foi agredido com chutes e pauladas até ficar desacordado no dia 27 de dezembro. Toda a ação foi filmada e as imagens mostram o momento em que a vítima é encontrada dentro de um baú e arrastada para fora da casa pelos cabelos. O motivo da agressão seria o suposto roubo de um celular.

De acordo com a SSP, o caso está sendo investigado como lesão corporal grave. A pena para o crime, segundo a lei brasileira é de reclusão, de dois a oito anos.

“A delegada já identificou cinco possíveis autores da agressão e que aguarda o momento oportuno para proceder o devido interrogatório”, disse a secretaria.

Entenda
A mãe da vítima, Maria de Lurdes da Silva, contou que na hora da agressão o filho tentou se esconder dentro de um baú no momento em que a casa deles foi invadida. “É uma covardia por terem pegado cinco elementos para bater em uma pessoa indefesa”, disse a lavradora.

Depois da agressão, a vítima foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde passou por exames. Ele não chegou a sofrer fraturas, mas levou pontos em ferimentos no rosto e outras partes do corpo.”Eu fiz o pedido de corpo de delito porque os agressores eu não tinha o nome deles. Mesmo que ele devesse, não justifica eles fazerem o que fizeram e ele não roubou o celular de ninguém”, afirmou a mãe de Alano Rocha.

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