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Policiais penais fazem protesto e cobram direitos trabalhistas

Buzinaço foi registrado na manhã desta quarta-feira, 08, nas proximidades do Palácio Araguaia, da Assembleia Legislativa e da Secretaria de Cidadania e Justiça. Policiais penais cobram direitos trabalhistas. A classe declara o início da operação batizada de Legalidade e Segurança II que consiste na suspensão de serviços que colocam em risco a segurança dos Policiais Penais ou que manifestam qualquer ilegalidade.
Segundo os Policiais Penais, a Operação permanecerá nas unidades penais do Estado até que o Governo pague os direitos trabalhistas devidos aos agentes.
Pediram que o Governo pague o que é devido aos servidores.
Servidor destacou “Não estamos pedindo aumento, estamos apenas pedindo aquilo que a Lei garante e o Estado, nos deve. Então pague-nos secretário, pague-nos Carlesse. A lei do Bolsonato que proíbe aumento não retroage a diretos adquiridos, então chega de desculpas”
O presidente da Associação dos Profissionais do Sistema do Sistema Penitenciário do Tocantins PROSISPEN/TO, orientou os servidores a não cometerem ilegalidades. “Não devemos fazer nada ilegal, nem para favorecer o Estado, nem para prejudicar, se a lei diz que para cobrar uniformes, tem que fornecer uniformes,  então não usaremos, porque o estado não nos deu. Se a lei diz que não pode se fumar em local fechado, não permitiremos isso e assim sucessivamente”, orientou.
Em um vídeo que circula nos grupos do sistema, um servidor diz que a Secretaria de Cidadania e Justiça não deve ser secretaria da injustiça e da perseguição. “A equipe de Procedimentos Administrativos é muito competente, ela deveria trabalhar nos direitos trabalhistas com a mesma competência porque essa está se tornado uma gestão de perseguição aos servidores, não de reconhecimento de direitos como deveria ser nessa secretaria”, desabafou.

O outro lado

A Gazeta procurou a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) que informou que não foi oficiada sobre a operação mencionada e diz estar à disposição dos servidores para discutir quaisquer demandas da categoria.
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