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POLÍTICA: Ex-senador Ataídes revela seus planos para construir candidatura ao governo em 2026

Brener Nunes-Gazeta do Cerrado

O ex-senador e empresário Ataídes Oliveira revelou à Gazeta do Cerrado suas intenções políticas para as eleições de 2026, em uma declaração que alia críticas à gestão pública do Tocantins e um compromisso com o desenvolvimento econômico do estado. Ele afirmou que irá se afastar do comando do Grupo Araguaia em fevereiro de 2025, para dedicar-se a palestras e visitas a empresários e jovens de diversas regiões, com o objetivo de apresentar seu projeto político de governar o Tocantins.

O ex-senador pretende iniciar uma agenda intensa de encontros em 2025, focada em dialogar com empresários e jovens tocantinenses sobre suas propostas. “Queremos preparar o estado para um futuro de crescimento, industrialização e geração de empregos. É com esse propósito que continuo falando sobre a política do Tocantins e minha pretensão de mudar esse quadro”, concluiu.

Ataídes foi contundente em sua análise sobre a situação política do estado. “O quadro político do Tocantins é péssimo. Desde 2006, nenhum governador concluiu o mandato. Isso gera uma insegurança política e jurídica que dificulta atrair novos empresários e industrializar o nosso estado”, destacou.

O empresário falou do crescimento econômico e a geração de empregos. “Precisamos mudar essa realidade para criar um ambiente que favoreça investimentos e o desenvolvimento do Tocantins”, completou.

Gestão Wanderlei Barbosa

Ao avaliar a atual gestão do governador Wanderlei Barbosa, Ataídes reconheceu avanços em relação ao funcionalismo público, mas apontou falhas na área econômica. “O funcionalismo público está muito satisfeito, mas precisamos industrializar o estado. Não vejo isso acontecendo. É necessário levar empresários para os municípios, gerar empregos e proporcionar dignidade ao nosso povo”, afirmou.

Questão partidária e críticas ao sistema político

Ataídes também comentou sobre a escolha de um partido para seu projeto político, mas reforçou críticas ao sistema partidário brasileiro. “O sistema partidário está muito ruim, sem ideologia, sem ética. No momento certo, vamos buscar um partido que se alinhe aos nossos princípios e convicções”, afirmou, sem mencionar preferências específicas.

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