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Por 283 a 155, Câmara aprova PL do marco temporal: só um tocantinense votou contra

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira 30 o texto-base do projeto de lei do Marco Temporal, que dificulta a demarcação de terras indígenas.

Houve 283 votos a favor da proposta, 155 contra e uma abstenção. Após a análise de destaques, o texto seguirá para o Senado.

O projeto, conforme o substitutivo do deputado Arthur Maia (União-BA), restringe a demarcação de terras indígenas àquelas já tradicionalmente ocupadas por esses povos em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da atual Constituição Federal.

Segundo a redação, para serem consideradas terras ocupadas tradicionalmente, será necessário comprovar que, na data de promulgação da Constituição, elas eram, ao mesmo tempo, habitadas em caráter permanente, usadas para atividades produtivas e necessárias à preservação dos recursos ambientais e à reprodução física e cultural.

Da bancada do Tocantins votaram Sim: Eli Borges, Vicentinho Junior, Felipe Martins, Alexandre Guimarães, Antônio Andrade e Carlos Gaguim. Lázaro Botelho não votou.

Ricardo Ayres foi o único a votar não.

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