Ícone do site Gazeta do Cerrado

Por um voto de diferença, vereadores de Miracema rejeitam afastamento de presidente

Equipe Gazeta do Cerrado

Na noite de segunda-feira, 9, os vereadores de Miracema derrubaram por 6 a 5 o pedido de afastamento contra o presidente da Casa, Edilson Tavares. O presidente interino da mesa, Natan Fontes do MDB votou duas vezes, segundo a Gazeta apurou.

O clima foi tenso. Ele segue no cargo normalmente após a divisão da Casa.

Questionamento

Em grupos, algumas pessoas questionaram que os Vereadores que requereram o afastamento do Presidente Edilson, não se atentaram para o que diz o Art. 43 da Lei Orgânica, que dispõe que o Presidente ou quem o substituir, somente manifestará seu voto no caso de eleição da mesa, quando a proposição exigir o voto de 2/3 ou a maioria absoluta, ou ainda, quando ocorrer empate. “Nesse caso o Natan Fontes, que estava presidindo a sessão no momento da votação, não poderia ter votado, mas apenas se tivesse ocorrido empate. No caso o empate que ocorreu foi contado com o voto dele, quando na verdade ele não poderia ter votado na primeira votação, daí não daria empate”, questionou uma das pessoas que acompanhou a votação.

O clima

O clima político esquentou declaradamente em Miracema desde a semana passada. Cinco vereadores pediram o afastamento do presidente da Câmara, Edilson Tavares e a “guerra está declarada” na Casa de Leis.

Por meio do protocolo n° 1516, realizado na tarde da última sexta-feira,6, os vereadores Irmão Didan, Cirilo Douglas, Pedro da Farmácia, Branquinho do Araras, e Adilson do Correntinho, solicitaram o afastamento do atual Presidente da Câmara de Vereadores, Vereador Edilson Tavares do cargo, até que sejam apuradas supostas irregularidades.

O ofício teve como justificativa o regimento interno da câmara e a lei orgânica do Município que possuem dispositivos legais que pedem o afastamento de membro da mesa diretora da Câmara até a apuração de irregularidades, para que ocorra uma maior transparência em todo trâmite.

Nos últimos dias, tornaram-se públicas supostas acusações em torno do último biênio da casa, após a exoneração do Tesoureiro responsável pelas contas da câmara desde 2017.

Tavares disse à Gazeta que seu advogado vai se manifestar ao longo da semana.

Aliados do presidente da Casa dizem que ele nega veementemente qualquer envolvimento em suposto desvio na Casa por outro o grupo de vereadores aliados do prefeito Saulo Milhomem pressionam.

Sair da versão mobile