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Porta-voz da bancada evangélica, Eli repudia “generalização” a pastores na investigação no MEC

 

O porta-voz da Bancada Evangélica da Câmara dos Deputados, Eli Borges (Solidariedade-TO), saiu em defesa dos mais de 200 mil pastores que atuam no país. Segundo o parlamentar, os pastores – como representantes religiosos – não podem ser alvos de generalização quando apenas dois são acusados de participar de suposto esquema de corrupção. Além disso, Borges cobrou respeito à Igreja e aos valores cristãos.

“Será que dois pastores representam, nesse episódio, mais de 200 mil pastores nesta Nação? Será que a instituição Igreja não deve ser mais respeitada neste Parlamento? Dois pastores erraram — se é que erraram —, e devem pagar pelo seu erro. Se o Ministro errou, a Igreja entende que ele também tem que pagar. Todavia, apenas dois figurantes, prefeitos e um Ministro não representam, Sr. Presidente, mais de 200 mil pastores, cerca de 80 milhões de brasileiros que professam a fé, que defendem o princípio da honestidade, que discordaram de figurantes da política brasileira, que não conheceram o sétimo mandamento e que agora vêm trazer isso à baila”, esclarece o deputado.

 

Durante o pronunciamento, Eli Borges destacou que o caso foi tratado massivamente por membros do PT e o parlamentar classificou as críticas como mentiras e ataques proferidos indevidamente de forma geral à pastores honestos que levam a palavra para o povo brasileiro.

“Estou ouvindo corretamente os debates de um determinado partido que trouxe à baila o sétimo mandamento da Bíblia Sagrada, que diz “não roubarás”. Queria fazer uma pergunta aqui para o Sr. João Vaccari Neto, para José Dirceu, para José Genoíno, para Lula, para Delúbio Soares, para Antônio Palocci e para tantos outros: porventura vocês não leram o sétimo mandamento? Porventura a totalidade dessa cúpula não leu o sétimo mandamento? Será que sofrem do mal de Alzheimer? Será que se esqueceram, para trazer a esta tribuna a verbalização de uma moral falsa, mentirosa, daqueles que não viveram e que não conhecem o princípio bíblico “pelo fruto se conhece a árvore”? Vá atrás dos processos.

 

Não adianta condenar apenas um cidadão porque esse processo percorreu três instâncias e olha, tem mais coisa que pode vir à baila ainda. Vá a outros países e veja onde estão os bilhões de reais de um País sofrido, investidos em outros países. Isso é fato, e contra fatos não há argumento. Respeitem a igreja! Respeitem os mais de 200 mil pastores!”, dispara o parlamentar.

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