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PORTAS FECHADAS: “Não fecharão hospital no meu governo “, diz Wanderlei indignado e revoltado com situação do HGP

Criança foi levada para a Sala Vermelha do HGP - Foto - Tharson Lopes

Criança foi levada para a Sala Vermelha do HGP - Foto - Tharson Lopes

Hospital Geral de Palmas (HGP) – Foto – Tharson Lopes

Maju Cotrim

O governador Wanderlei Barbosa afirmou nesta terça-feira, 16,  que vai ao HGP junto com uma comitiva de deputados. Ele foi claro ao dizer que não concorda com o Hospital Geral de Palmas (HGP), fechar as portas para receber alguns casos conforme foi anunciado.

“Não fecharão hospital no meu governo. Não podemos ter um hospital de porta fechada. Isso me incomodou e me preocupou, não sei procurar um hospital e ele estar de portas fechadas. Não deixarei voltar ambulância. As pessoas não podem ser tratadas assim”, afirmou.

HGP

Desde  domingo, 14, o pronto-socorro do Hospital Geral de Palmas (HGP) só  recebe casos graves, de alta complexidade ou pacientes autorizados pelo Núcleo Interno de Regulação (NIR). A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) após a unidade ter os portões fechados na noite de sábado , 13,  e imagens começarem a circular nas redes sociais.

O HGP é uma unidade ‘portas abertas’ que é referência de atendimento para todo o Tocantins e outros estados. Segundo a SES, por receber todos e quaisquer pacientes que não passam pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou pelo serviço de Regulação, o hospital tem operado com sua capacidade máxima.

Por isso o governo decidiu integrar o projeto Lean nas Emergências, desenvolvido pelo Ministério da Saúde (MS) e executado em parceria com o Hospital Sírio-Libanês.

O projeto propõe uma mudança na filosofia de gestão para melhoria de processos baseado em tempo e valor. O formato é desenhado para assegurar fluxos contínuos, eliminando desperdícios e atividades de baixo valor agregado.

A orientação é para que os casos considerados de baixa e média complexidade sejam encaminhados às UPAs, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais de pequeno porte.

“As medidas objetivam diminuir a superlotação nas emergências, atender com qualidade os pacientes com patologias de alta complexidade, além de prestar serviços de saúde humanitário aos Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”, diz nota da SES.

A Secretaria de Estado da Saúde afirmou ainda que em nenhum momento os usuários que se enquadram no perfil da unidade hospitalar ficaram desassistidos.

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