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Prefeito de Miracema fala sobre gestão, nega demissões e diz que comunidade quer resposta sobre assassinato de Moisés

Equipe Gazeta do Cerrado

O Prefeito de Miracema, Saulo Milhomem, concedeu entrevista à Gazeta do Cerrado, fazendo um balanço sobre o primeiro mês da sua gestão.Ele assumiu a prefeitura do município após a morte de Moisés da Sercom.

O prefeito eleito foi morto em 30 de agosto, com um tiro na cabeça, em uma estrada vicinal do município, o caso continua sem solução e as investigações seguem sob sigilo.

Saulo nega que esteja demitindo pessoas ligadas ao ex-prefeito e diz esperar que a polícia elucide o caso o mais rápido possível.

Confira a entrevista abaixo.

– Como avalia o primeiro mês de gestão na cidade!?

Avalio de forma positiva. Me reuni com a equipe e estamos sempre conversando, tomando as providências necessárias para tocar a máquina pública, tomamos decisões necessárias para o Município. Decisões essas, que a gente sabe que vai agradar e que vai desagradar.

– Aliados do ex-prefeito Moises reclamam que familiares e pessoas ligadas a eles estão sendo demitidas. O que acontece de fato sobre isso!? Qual a postura da atual gestão com os servidores herdados pela gestão anterior!?

Não entendo essa colocação e esse questionamento porque eu não demiti nenhum parente do ex-prefeito Moisés. Essa conversa é infundada. As mudanças realizadas foram no primeiro escalão. O RH da Prefeitura e o Portal da Transparência estão à disposição para quem quiser consultar essas informações.

-Como está avaliando a falta de resposta da Polícia para o assassinato do ex-gestor?

Confio na justiça. Espero que a justiça de uma forma mais breve possa resolver esse caso. Não é um desejo só meu hoje como morador de Miracema, mas é um desejo meu, além de ser morador, como político que sou porque a comunidade precisa dessa resposta o mais rápido possível. Mas não tenho também a menor dúvida que a polícia dentro das suas possibilidades está fazendo tudo que é possível e que está ao seu alcance para elucidar esse caso e eu confio na justiça e espero resposta logo em breve.

(Texto e entrevista: Vitória Soares e Rogério Tortola)

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