Passados mais de dois meses após a interdição da ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional, e tendo o Governo do Estado anunciado que o laudo técnico da ponte seria apresentado em 15 dias, o Prefeito de Porto Nacional, Joaquim Maia, solicitou do Governo do Estado uma resposta e esclarecimentos sobre a real situação da ponte, na ausência de qualquer resposta ou movimentação para a solução do problema até a presente data. Documento oficial da Prefeitura de Porto Nacional foi protocolado,na ultima sexta-feira, no Palácio Araguaia.
“Nossa população está sofrendo impactos sociais e econômicos incalculáveis, pagando um preço muito alto e mesmo com a medida paliativa da balsa, a travessia é muito lenta e tem gastado, em média, três horas para se chegar do outro lado do rio, sem contar o sofrimento das crianças, idosos e trabalhadores que têm chegado em casa tarde da noite” – argumenta Joaquim Maia.
Prejuízos
Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Nacional, Gildeny Aguiar, o comércio do ramo de alimentação e combustíveis sofreu queda superior a 50%.
“ E estamos levando também prejuízos na casa de 30% nos demais setores de nossa economia, porque os municípios de Brejinho de Nazaré, Fátima, Aliança e Oliveira de Fátima, que compravam aqui em Porto Nacional, migraram para Palmas, Paraíso e Gurupi” – conta o empresário, afirmando que são necessárias medidas urgentes em benefício da recuperação comercial de Porto Nacional.
“Precisamos de uma resposta e de ações que venham nos auxiliar nesse momento tão difícil para todos nós” – conclui o presidente da CDL/Porto.
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