O prefeito reeleito de Bandeirantes, Zé Mário (PP), é alvo de Ação de Investigação Judicial Eleitoral ajuizada pelo Ministério Público do Tocantins. Zé Mário é acusado pelo Ministério Público de “constituir um grupo paramilitar armado e estruturado, composto por militares da ativa e civis (servidores e não servidores) para, com o abuso do poder político e econômico, desequilibrar o pleito eleitoral, ora coagindo candidatos adversários, ora dando cobertura à prática ilegal de compra de votos, com uso de armamento militar”.
Para o MP, há indício de efetiva formação de milícia, que era utilizada para influir no voto dos eleitores, atrapalhar os trabalhos eleitorais, ameaçar e constranger integrantes da coligação adversária. Sete pessoas que estariam envolvidas.
Segundo a Aije, o grupo contratado pela coligação “Bandeirantes Não Pode Parar” era coordenado por um militar da reserva que é dono de uma empresa especializada em segurança privada e se utilizava de rádios portáteis, bem como armas e coletes a prova de balas da PMTO, sendo pagos inclusive pelo poder público.
A Aije diz que “O grupo contratado pela COLIGAÇÃO BANDEIRANTES
NÃO PODE PARAR, pelo que se depreende das investigações, era em parte
remunerado pelo Poder Público e por terceiros não identificados, coordenado pelo
militar da reserva que é titular de uma empresa
especializada em segurança privada, com contrato em valor insignificante na
prestação de contas e se utilizava de rádios portáteis para se comunicarem, bem
como armas e coletes a prova de balas da PMTO, se utilizando dos veículos”