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Prefeito tocantinense está na mira de CPI acusado de supostas irregularidades; Veja o que ele diz!

Prefeito de Aliança do Tocantins, Elves Moreira Guimarães – Foto: Arquivo Pessoal

 

O prefeito Elves Guimarães (UB) de Aliança do Tocantins está sob o escrutínio de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) recentemente instaurada pela Câmara Municipal. As investigações, iniciadas no último dia 11, visam apurar supostas irregularidades relacionadas a pagamentos a postos de combustível e a contratação de uma empresa para recrutar servidores públicos.

Entre os pontos em destaque está o montante expressivo destinado à empresa VOLUS, responsável pela administração do cartão de crédito utilizado para abastecer a frota municipal. Documentos apontam que os valores ultrapassaram os 400 mil reais em apenas um mês, durante fevereiro de 2024. Os vereadores destacam que essa despesa ocorreu mesmo com as atividades escolares iniciadas após o carnaval e a interrupção da manutenção do maquinário municipal devido às chuvas na região.

Além disso, questiona-se a contratação da empresa CONTRATE para recrutar servidores públicos, o que, segundo os vereadores, poderia contornar as diretrizes da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estabelece um limite para os gastos com pessoal. Há relatos de que a empresa contratava funcionários sem registro em carteira e realizava descontos salariais sem o devido pagamento dos tributos.

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Conforme a Lei nº 1.579/1952, que regula as Comissões Parlamentares de Inquérito, a comissão tem 120 dias para apresentar um relatório final. Esse relatório pode resultar no arquivamento da investigação ou na solicitação de cassação do prefeito Elves Guimarães. Os membros da comissão são os vereadores Miron Ferreira Matos, Genivaldo P. da Silva, Cleonon B. Costa “Tizil” e Selma Alves S. Borges.

O que diz Elves

Em resposta à Gazeta, o prefeito negou as acusações, classificando-as como infundadas e parte de uma estratégia da oposição para prejudicá-lo em ano eleitoral. Ele contestou os dados sobre os gastos com combustível em 2023, afirmando que o valor real foi cerca de 1,5 milhão de reais, e não os supostos 5 milhões divulgados pela CPI. “Exemplo claro é a falsa informação de que no ano de 2023 o Município teria gasto mais de 5 milhões em combustível, quando na realidade o gasto ficou em torno de 30% desse valor, cerca de 1,5 milhões de reais”, afirmou.

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