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Prefeitos começam semestre com apelo por reforma tributária e voltam a ser “meros pagadores de folha”: “Estamos vivendo dias difíceis, os recursos começaram a minguar”, diz presidente da ATM

Maju Cotrim

Agosto começa com preocupação para as gestões municipais do Tocantins. A Gazeta entrevistou o presidente da ATM, prefeito de Talismã, Diogo Borges sobre as perspectivas dos próximos meses.

“Hoje para os municípios do Tocantins principalmente os menores estão passamos por momento difícil novamente, os recursos caíram muito, muitas preventivas não estão conseguindo arcar com as despesas mais”,

“Estamos vivendo dias difíceis, recursos começaram a minguar precisamos continuar unidos ”, voltou a dizer. Até folhas de pagamento já estão sendo atrasadas em algumas cidades.

“O momento é de dificuldade mas a perspectiva nossa é que melhore, todos estamos com o sinal vermelho ligado, nos últimos cinco anos este é o pior momento das gestões municipais, experimentamos uma alta dos recursos e agora estão experimentando de novo outra realidade”, comentou.

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A ATM analisa que o semestre será de muita mobilização e união.

“Temos sorte que temos uma bancada federal muito ativa”, disse Diogo ao citar a destinação de recursos para obras. “Os prefeitos Estão voltando a ser meros pagadores de folha”, chegou a dizer.

“Acreditamos que a mudança de governo está tendo reflexos agora por causa da nova perspectiva orçamentária por causa das mudanças nos sistemas”, comentou. Segundo ele, a ATM está pedindo cautela para os municípios.

Principais pautas

Ele falou ainda sobre as principais demandas estão a recuperação econômica e conseguir fazer com que as pautas em Brasília possam andar pra frente. “Precisamos aproveitar a reforma tributária para que os municípios possam recompor suas economias”, disse.

“Reforma será benéfica para 97% dos municípios tocantinenses”, disse. Ele citou ainda a reavaliação do ICMS para os municípios.

Os municípios farão ainda uma reunião com a bancada em busca de emendas em Brasília.

Mão forte

“Acreditamos que o Wanderlei é municipalista e necessitamos da mão forte do governo neste momento difícil”, disse ao fazer apelo também para ajuda do Estado.

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