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Prefeitos mandarão cartas com demandas para Lula e Bolsonaro; Presidente da CNM diz que aumento de 1,5% no FPM banca piso da enfermagem

Mobilização Municipalista em Brasília – Foto – Maju Cotrim/Gazeta do Cerrado

Do DF- Maju Cotrim

Nesta terça-feira, 18 de outubro, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) promove uma Mobilização Municipalista que deve reunir em Brasília cerca de 500 gestores municipais.

Entre as reivindicações, está o pedido de urgência na promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 122/2015 e o avanço de matéria que prevê a ampliação em 1,5% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) aos cofres públicos municipais. A Gazeta acompanha em Brasília.

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, disse que a PEC deve ser promulgada após o segundo turno. “Uma luta de oito anos”, disse.

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Ele externou a preocupação com o encaminhamento da pauta.

“Estamos extremamente preocupados. Os prefeitos estão de cabelo em pé “, disse.

“A situação mais complicada e o a questão do piso e da obrigatoriedade das creches isso tem um impacto financeiro, ninguém está olhando a bomba que estão lançando nas prefeituras”, disse.

O piso do magistério e dos enfermeiros, segundo ele, são prioridades. “Trazem um impacto muito grande”, disse.

Ele cobrou que as realidades dos municípios sejam discutidas neste segundo turno principalmente a educação. “Precisa ter respeito a legislação e lei quando for elaborará tem que pensar se tem recurso para pagar”, disse ao pregar que haja uma fonte de financiamento permanente.

O evento terá uma carta para Lula e Bolsonaro com as demandas dos municípios.

FPM

Sobre o FPM ele falou da proposta de aumento de 1,5% para bancar o impacto do piso da enfermagem. “Essa proposta está sendo encaminhada e será discutida e ampliada, é uma proposta inicial”, disse.

Segundo ele, só o impacto com o piso dos Enfermeiros seria de R$ 10, 4 bilhões.

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