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Prefeitura discute abastecimentos essenciais; Sindiposto pede apoio na segurança para liberar caminhões-tanques

(Foto: Secom Palmas)

Dando continuidade às definições tomadas na noite deste último domingo, 27, a prefeita Cinthia Ribeiro se reuniu na manhã desta segunda-feira, 28, com representantes do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Tocantins (Sindposto), da Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa) e do Sindicato das Empresas de Transporte Público Coletivo de Palmas (Seturb), para discutir um plano de ação que assegure os serviços e o abastecimento essencial à população palmense. Cinthia Ribeiro explicou que o esforço do Município é para que não falte o básico e, acima de tudo, garantir os diretos fundamentais dos cidadãos.

Segundo ela, o objetivo da reunião é ter um mapa completo da rede varejista, do transporte público e do abastecimento de combustível, para que a partir da visão real do que está ocorrendo, a tomada de decisão se torne mais clara. “Não estamos nos posicionando contra ou a favor da paralisação dos caminhoneiros. Na condição de gestora pública, somos favoráveis ao funcionamento normal da cidade e defensores das garantias da dignidade humana e da continuidade da prestação dos serviços. Se pudermos fazer isso de forma conjunta, será melhor para o funcionamento da cidade”, acrescentou.

A prefeita lembrou ainda que tudo que acontece na Capital irradia para os demais municípios e buscar o consenso é uma forma de garantir que se tenha o essencial.

O presidente do Sindiposto, Wilber Silvano de Souza Filho, disse à prefeita que necessita do apoio de segurança para os caminhões-tanques que estão retidos próximos à Palmas, e assim possa garantir o atendimento mínimo à população, até que a situação se normalize. Ele explicou que o próprio sindicato organizaria a distribuição do combustível junto aos seus filiados.

Graças à escolta da Polícia Militar e Exército Brasileiro, articulada pela Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana, os serviços essenciais do Município não foram interrompidos por falta de combustível.  Com isso a Prefeitura garante a regularidade do transporte público na Capital, com redução e 5% da frota, mas sem prejuízo na prestação desse serviço, bem como do transporte escolar.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa), Fabiano do Vale, explicou que não há uma situação de desabastecimento de gêneros alimentícios, com exceção de produtos hortigranjeiros, mas que a entidade está atenta para que haja risco de uma crise.

Gestão de Crise

Para acompanhar a situação, a prefeita criou um Comitê de Gestão de Crise, formado pelas Secretarias da Educação, Saúde, Planejamento e Desenvolvimento Humano, Segurança e Mobilidade Urbana e Procuradoria Geral do Município, que está mobilizado de forma permanente, monitorando a situação e buscando soluções para minimizar o impacto da greve.

Jornada de trabalho

Na noite de domingo a prefeita determinou a redução da jornada de trabalho no serviço público municipal, que a partir desta terça-feira passa a ser de 8h às 14h, até que a situação se normalize. A Prefeitura vai decretar ponto facultativo na quinta-feira, 31, data em que se celebra o Corpus Christi. Um decreto será publicado ainda nesta segunda-feira, normatizando esta situação.

Os serviços de Saúde terão atendimento em horários específicos. Na Educação, as aulas e atendimento nas creches estão sendo oferecidas normalmente. O atendimento nos restaurantes populares também não sofreu descontinuidade. Os serviços de coleta de lixo também estão assegurados.

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