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“Prejuízo moral enorme”, desabafa Amastha após arquivamento de investigação em Operação

Maju Cotrim

O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha comentou o arquivamento da denúncia contra ele da Operação Nosostros. “Prejuízo moral enorme para mim e minha família e prejuízo inacreditável para Palmas porque suspendeu um projeto como o BRT que era a revitalização de uma Palmas mais justa para todos”, disse.

Ele comentou que teve sua privacidade invadida na época e que chegou a dizer que se fosse encontrado alguma irregularidade não assumiria como prefeito.

O caso

Após quatro anos do início das investigações da Operação deflagrada pela Polícia Federal denominada “Nosotros”, o Ministério Público Federal manifestou pelo arquivamento do inquérito.

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Conforme consta na petição de arquivamento e declínio de competência o MPF assevera que não restou caracterizado o crime de fraude à licitação “não obstante as diligências empreendidas, não foram colhidos elementos probatórios suficientes da prática do crime federal investigado. Demais disso, considerando que sequer houve a conclusão do procedimento licitatório, não se vislumbra a existência de linha investigativa idônea para a reversão de tal panorama” “Tanto é que no relatório acostado à f. 2249-2297, a autoridade policial não vislumbrou elementos suficientes para uma conclusão segura quanto à existência do crime previsto no art. 90 da Lei 8.666/93”.

Conforme o advogado que atuou na defesa do ex-Prefeito Carlos Amastha, Leandro Manzano, após longos 4 anos tivemos uma atuação ativa junto aos órgãos de persecução penal (Polícia Federal e MPF, isso com a finalidade de demonstração de inexistência de prática de qualquer crime. Inclusive, embora, sem a existência de qualquer ação penal em tramitação (tendo em trâmite tão somente o Inquérito), realizou o protocolo de diversas petições com vasto conjunto de documentos, demonstrando de forma inequívoca que não houve delito.

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