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“Prejuízo será imenso”, diz presidente da ATM sobre saída dos médicos cubanos nos municípios do TO

ATM - Divulgação

Vitória Soares – Gazeta do Cerrado 

A saída de Cuba do Programa Mais Médicos preocupa prefeitos, pois dos 141 profissionais que atuam no Tocantins, 101 são cubanos. A falta de médicos pode prejudicar até 70 municípios do Estado, além de pólos indígenas.

Em conversa com a Gazeta do Cerrado, o presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM) e prefeito de Pedro Afonso , Jairo Mariano, falou sobre a preocupação dos prefeitos com a situação.

“Nós consideramos que o prejuízo será imenso, porque a grande maioria dos municípios do Tocantins hoje é atendida pelos médicos cubanos”, afirmou Jairo. “Esse pessoal vai deixar de ser atendido pelas prefeituras, porque não tem a condição de fazer a reposição rápida desses médicos”, disse o prefeito sobre o prejuízo aos municípios.

O presidente também afirmou que não espera que a solução do Governo Federal será imediata e que a previsão é que os médicos retornem dentro de 40 dias para Cuba.

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“Se a gente já tem uma situação difícil na saúde hoje no país, nós consideramos que tende a piorar muito mais”, lamentou.

Questionado sobre possíveis medidas para solucionar o problema, Mariano disse que apenas o Governo Federal tem poder para solucionar a situação, mas que as entidades estaduais e a Confederação Nacional de municípios tem tentado intermediar conversa entre o Governo de Cuba e o presidente eleito, Jair Bolsonaro.

“A única coisa que temos procurado fazer é a intermediação junto ao novo governo para tentar reverter essa situação”, concluiu o prefeito.

 

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