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Presidente da Assembleia volta às origens, se filia ao PTB e assume comando do partido no Tocantins

Durante convenção do PTB Jovem em Brasília, nesta quarta-feira (14), o deputado Antonio Andrade, presidente da Assembleia Legislativa do TO (AL-TO) filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro – PTB, assumindo a presidência estadual da legenda.
A adesão ao Partido aconteceu na presença do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson e do presidente da Fundação Ivete Vargas (FIV), Chico Galindo.

Falando aos jovens presentes na convenção, Jeferson fez uma comparação da atuação dos mais velhos com a dos mais novos. “Nós – eu, Chico e Antonio Andrade – somos o passado e o presente do PTB. Já vocês, da Juventude, são o presente e o futuro”, declarou.
Antonio Andrade diz estar muito confortável na sigla, como se estivesse em casa. Após a incorporação do PHS ao Podemos, o retorno ao PTB pode ser considerado um movimento natural.
Andrade começou sua vida política na sigla, quando foi eleito vereador por Porto Nacional, sua primeira candidatura a deputado estadual, em 2002, foi pelo PTB.

“Estou muito a vontade no partido era o que eu mais queria, pela boa relação que tenho com todos e por ter ideais alinhados com a sigla”, declara o deputado e presidente da AL-TO.

O trabalho agora é fortalecer o PTB estadual, com adesão de novos membros e assim buscar ter uma maior representatividade nas eleições de 2020 e 2022. A expectativa é que o partido assuma uma posição de protagonista no âmbito nacional, estadual e municipal.
Também estavam presentes na convenção o do deputado federal Maurício Dziedricki (RS); os deputados estaduais Rodrigo Valadares (SE) e Romero Sales Filho (PE); o secretário de Comunicação, Honésio Ferreira; o primeiro-secretário-geral, Norberto Martins e a presidente nacional do PTB Mulher, Graciela Nienov.

O que aconteceu com PHS?
O PHS, antigo partido de Antonio Andrade, passou por uma disputa judicial pelo comando do partido, no último ano e não superou a cláusula de barreira, que exigia que os partidos tivessem 1,5% dos votos válidos em todo o país com ao menos 1% dos votos em nove estados.

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Além de ficarem de fora da divisão do fundo partidário e eleitoral, os partidos que não superam a cláusula de barreira também tem dificuldades logísticas como perder o direito ao gabinete partidário e fazer discursos nas sessões do Congresso, além do direito a um programa partidário no rádio e na TV.

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