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Presidente da Ordem reage a Gedeon e diz que sua gestão é a mais independente que OAB já teve

Walter Ohofugi - Atual presidente da OAB - Tocantins - Reprodução Google Imagens

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins, Walter Ohofugi, respondeu ao Gazeta do Cerrado sobre acusações feitas por um dos candidatos que disputam a sucessão da instituição. “O candidato Gedeon a cada três anos nos brinda com um personagem no pleito classista. Desta vez, ele assumiu o despojado e “independente” comedor de chambari nas feiras, mas a advocacia lembra muito bem do último pleito, em que alardeava aos quatro cantos que possuía o apoio do Governador do Estado (tinham até o mesmo marqueteiro), dos principais prefeitos, tirou foto com apoio de senadores e deputados, inclusive, um deles é seu sogro, enfim, era o candidato do “milhão” e do sistema, desfilando de jatinho. Eu sou o contrário dele, não me escondo”, afirmou.

Para o presidente, “a independência não se faz com discursos, mas com atitudes como as adotadas por essa gestão, que denunciou a política de criminalidade do governo do Estado, se insurgiu contra o IPVA e IPTU, a retenção do FPE dos Estados, se habilitou e ajuizou ações coletivas na área da saúde, se insurgiu contra uma proposta da senadora Kátia Abreu envolvendo a Defensoria Pública, enfim, não tem um ato que aponte em que a OAB foi usada em prol de determinada corrente política, pelo contrário, atuou em defesa da advocacia e da sociedade”.

Ohofugi finalizou defendendo a transparência, marca da sua gestão e que pauta também sua vida pessoal. “Além de advogado, sou cidadão e tenho minhas opiniões pontuais e todos sabem que na eleição passada tive a infelicidade de votar no Aécio. À exemplo, Célio teve a opção dele e deve estar também arrependido. Quem quer conferir basta, para isso, buscar nas nossas redes sociais. Mas daí eu pergunto: por que Gedeon apaga as suas a cada três anos? Me preocupa muito esse seu medo do passado. Por que se esconder? Vamos manter a discussão propositiva, o que fizemos e o que podemos fazer pela nossa classe e pela sociedade”, concluiu.

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