Texto: Juscelene Melo / Governo do Tocantins
Em operação realizada na manha desta segunda-feira, 13, em Araguaína (TO), a Polícia Civil do Tocantins desarticulou uma quadrilha especializada em clonagem de veículos. Durante a operação, três homens foram presos em flagrante e vários objetos ilícitos como placas frias, CNHs falsas e documentos de veículos adulterados, foram apreendidos.
De acordo com informações do delegado de Polícia José Anchieta de Menezes, titular da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic norte), e responsável pela operação, realizada em conjunto com o Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE), os suspeitos instalaram até câmeras de segurança, em postes para monitorar ao movimentação da rua, além de rádios que copiavam a frequência da Polícia.
Segundo o Delegado José Anchieta, a Polícia Civil recebeu informações sobre a movimentação dos suspeitos e passou a investigá-los, sendo necessário apenas cinco dias de monitoramento, através do serviço de inteligência da Deic norte para checar à quadrilha.
As equipes de policiais civis localizaram duas residências no setor Parque Sonhos Dourados, as quais eram utilizadas para a prática de atividade criminosa. Nas duas casas foram localizaram e apreendidos vários objetos ilícitos, sendo dois veículos clonados, uma arma de fogo calibre 380, várias munições de calibres 380 e 9 mm, placas de veículos adulteradas, documentos de veículos adulterados, CNHs furtadas/falsificadas, máscaras, luvas, notebooks, celulares, rádio HT, dinheiro em espécie, além de falsos documentos de identidade, dentre outros.
Os investigados Elson da Silva Sousa (19), Edmar Gomes de Sousa (29) e Bruno Silva Saraiva (31), foram presos em flagrante e autuados pelos crimes de associação criminosa, adulteração de sinal de identificação de veículo automotor, receptação qualificada, uso de documento falso, posse ilegal de arma de fogo de uso permitido e posse ilegal de munição de uso restrito. Na delegacia, foi constado que Elson da Silva e Edmar Gomes já tinham passagem pelas polícias dos Estados do Pará e do Maranhão, respectivamente.
Conforme o Delegado José Anchieta, a polícia civil vai continuar investigando, com a finalidade de descobrir possíveis envolvimentos de outras pessoas, bem como a participação dos presos em outros crimes. José Anchieta lembra que “crimes como estes só são praticados porque encontram mercado receptivo.” Ele faz um alerta à população que “adquirir qualquer objeto de forma ilícita também é crime e quem o faz pode responder criminalmente”, esclarece.
Após os procedimentos legais cabíveis, os três homens foram encaminhados à carceragem da Cadeia Pública de Araguaína, onde permanecem à disposição do judiciário.