Lucas Eurilio/Repórter Gazeta do Cerrado
Um protocolo que vai contratar cerca de 50 pessoas, entre elas ex-presidiários e presos do regime-semi aberto, foi assinado nesta segunda-feira, 11, pelo Governo do Estado. O objetivo dessas contratações é para combater e prevenir as queimadas e incêndios florestais que atingem o Tocantins no período de estiagem. De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), as contratações fazem parte do Projeto Salvando Vidas que terão as ações realizadas entre agosto e outubro.
Os brigadistas serão selecionados triados, selecionados e treinados pela Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins (Fapto). Além disso, o projeto Salvando Vidas, firmou um termo juntamente com Semarh e Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju) que prevê o treinamento, estruturação e operacionalização da Brigada de Incêndio.
O subsecretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rubéns Brito, disse no lançamento do evento que é de extrema importância social, criar oportunidades para quem esta em regime egresso e aberto no sistema prisional.
“Estamos fazendo um esforço para que possamos aproveitar a mão de obra, pois é importante fazer a ressocialização deles e vimos nesse projeto, que é piloto, uma forma efetiva para que isso ocorra.”
O subsecretário da Cidadania e Justiça, Geraldo Cabral, falou também da parceria entre as pastas e falou sobre desigualdade social e preconceito.
“Isso que estamos fazendo tem uma grandeza social muito grande. Será uma boa oportunidade de aproveitar a mão de obra carcerária, para que eles realmente sejam reincluídos na sociedade”.
Para capacitar, comprar equipamentos de proteção individual (EPI), pagar salários e despesas referentes à formação, o Estado vai gastar R$ 750 mil. Ao todo, são aproximadamente 20 órgãos envolvidos em toda a força-tarefa.
O foco deste ano será nos municípios onde o ranking de queimadas são sempre altos, são eles, Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão, Lizarda, Novo Acordo, São Felix, Pium e Ponte Alta do Tocantins.
Foco esse ano será em municípios que lideram o ranking de queimadas – Divulgação