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Principal suspeito de matar vítima em bar após discussão por conta da luz do banheiro é indiciado

Caso aconteceu em Araguaína – Foto – Polícia Civil do Tocantins/Divulgação

Em mais um eficiente trabalho investigativo de crime contra a vida, a Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DHPP – Araguaína), concluiu nesta sexta-feira, 26, as investigações de um crime de homicídio, que vitimou Carlos Eduardo de Sousa, de 24 anos, e indiciou o principal suspeito pelo crime.

Conforme o delegado Breno Eduardo Campos Alves, o crime, que ocorreu em um bar na Avenida Filadélfia, na madrugada do último dia 16 de abril, teria sido praticado por um motivo fútil. “O autor alega que teria levado um tapa da vítima e por isso se enfureceu e efetuou três disparos que atingiram Carlos Eduardo no tórax.

  As investigações da 2ª DHPP revelaram que o investigado encontrava-se ingerindo bebidas alcoólicas no estabelecimento comercial onde encontrou com a vítima no banheiro, ressaltando que eles não se conheciam e não tinham informações sobre o passado um do outro. No entanto, iniciou-se uma discussão pelo fato do banheiro estar sem luz e, desta discussão, adveio o saque, pelo investigado, da arma de fogo que portava irregularmente.

 “O indiciado alegou em depoimento que efetuou os disparos de arma de fogo, pois teria sido agredido pela vítima e revidou com tiros, sendo causa suficiente para a morte de Carlos Eduardo. Todavia, o legista, em seu laudo, afirma que os disparos não foram a curta distância, conclusão idêntica à do perito criminal que compareceu à cena do crime. Tem-se a futilidade da motivação delitiva, incidindo no caso a qualificadora do motivo fútil, e tem-se o recurso que dificultou a defesa da vítima, a qual, inutilmente, ergueu o braço ao saber que seria atingida”, explicou o delegado Breno.

 Após a conclusão do inquérito policial, o suspeito foi indiciado por homicídio duplamente qualificado e porte ilegal de arma de fogo, sendo que a arma utilizada no crime foi apreendida durante as investigações. O autor confessou a prática do crime e se disse arrependido. Após concluído, o caso foi enviado ao Poder Judiciário que decidirá se o investigado, identificado pelas investigações da DHPP, responderá em liberdade ou não.

Fonte – Dicom SSP-TO

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