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Princípio de motim em unidade penal deixa familiares de presos em pânico no TO; Veja o que diz Secretaria sobre incidente

Mulher se desespera com princípio de motim em Unidade Prisional – Foto – Reprodução

Lucas Eurilio, Gazeta do Cerrado

Um princípio de motim numa Unidade Penal em Araguaína, norte do Tocantins, deixou familiares dos presos em pânico, nesta segunda-feira, 17. Ninguém se feriu

Vídeos encaminhados para a Gazeta do Cerrado mostram uma mulher desesperada e pedindo à Deus que proteja o filho. Vários familiares de detentos foram até o local em busca de respostas sobre o que estava acontecendo.  (Veja no final da matéria).  

“Protege o meu filho… não deixe nada de ruim acontecer com ele”, se desespera.

A Secretaria da Cidadania e Justiça (Seciju) confirmou através de nota o motim, mas disse que o incidente foi prontamente controlado.

O órgão explicou ainda que o motim foi gerado, devido a redução da quantidade de visitas, resultado da Operação Legalidade, e que isso gerou insatisfação por porte de visitantes e custodiados. (Confira mais abaixo). 

Vídeos

Nota Seciju na íntegra

NOTA PARA A IMPRENSA
DATA: 17/07/2023
ASSUNTO: Polícia Penal

A Secretaria da Cidadania e Justiça (Seciju), por meio da Superintendência de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional, esclarece que foi registrado na manhã desta segunda-feira, 17, um princípio de “motim” na Unidade prisional de Araguaína mas já foi controlado.

A Pasta explica que em função da diminuição de atendimento a visitas , resultado da “Operação Legalidade”, podem-se gerar insatisfações por parte de visitantes e custodiados.

Vale destacar que o Tribunal de Justiça do Tocantins emitiu na manhã deste sábado, 15, Decisão Judicial de Ação Declaratória de Abusividade de Greve com pedido liminar de tutela de urgência em face da Associação dos Profissionais do Sistema Penitenciário do Tocantins (PROSISPEN).

Na decisão, diante o elevado grau de essencialidade dos serviços, foi determinada a manutenção de 100% de todas as atividades realizadas nas unidades prisionais no período anterior à deflagração da “Operação Legalidade”, sob pena de multa ao SINDPPEN e a seus dirigentes.

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