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Produzido pela Unitins, documentário “Quelônios do Canguçu” apresenta pesquisa com tartarugas-da-amazônia no Tocantins

Produzido pela Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), o documentário “Quelônios do Canguçu” é fruto de um dos projetos de pesquisa desenvolvidos pelo grupo de pesquisa interinstitucional “EngBio Tocantins – Engenharia e Biodiversidade/CNPq”. O grupo conta com pesquisadores da Unitins, Universidade Federal do Tocantins (UFT), Instituto Federal do Tocantins (IFTO) e Centro Universitário Católica do Tocantins (UniCatólica).

 

A pesquisa que deu origem ao documentário foi realizada no Centro de Pesquisas e Ecoturismo Canguçu, localizado na cidade de Pium (TO), entre o Parque Estadual do Cantão e o Parque Nacional do Araguaia, duas importantes unidades de conservação.

A partir dos estudos desenvolvidos, os pesquisadores acreditam que há uma forte relação de escolha do local de desova pelas tartarugas-da-amazônia em função das características geomorfológicas das praias, da quantidade de predadores no local e de relações físicas, como a posição do ninho em relação à vegetação e ao nível da água. Essas variáveis são computadas a cada ano pelos pesquisadores com o intuito de construir uma base de dados de 5 a 10 anos. Dessa forma, será possível responder com maior precisão se as características mencionadas realmente influenciam no local de escolha das tartarugas-da-amazônia para a desova.

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A jornalista Charlyne Sueste, especialista em Docência no Ensino Superior e Assessoria e Gestão de Comunicação, diretora de Comunicação da Unitins, também integra o grupo de pesquisa EngBio Tocantins e foi a responsável pela produção do documentário Quelônios do Canguçu. Ela explica que o documentário cumpre uma missão importante no âmbito da pesquisa ao divulgar os trabalhos dos pesquisadores.

 

“É preciso que a sociedade tenha conhecimento do que as instituições de ensino e de pesquisa estão desenvolvendo, que os resultados alcancem a comunidade e provoquem as transformações necessárias. Como um produto audiovisual, o documentário chegará a milhares de pessoas por meio da TV e da internet. Buscamos apresentar as informações de forma simples, evitando o tecnicismo que só dificulta o entendimento, para que o cidadão comum compreenda o que está sendo dito, aprenda e aplique aquele conhecimento”, explica a pesquisadora.

 

Também compõem o projeto de pesquisa com os quelônios no Canguçu o doutor em Ciências Biológicas, Thiago Portelinha (UFT); o doutor em Geotecnia, Bruno Carrilho de Castro (UFT), e o doutor em Ciências Animais, Alysson Soares da Rocha (IFTO).

 

O documentário Quelônios do Canguçu será exibido pela emissora de TV da Unitins e pela TV Assembleia, que também reconheceu a importância e relevância do conteúdo e veiculará o produto em sua programação. O documentário completo também está disponível gratuitamente no canal oficial da Unitins no Youtube.

 

A produção do documentário contou com a participação dos cinegrafistas Nonato Silva e Alécio Moreira, ambos da Unitins, e edição de imagens e finalização de Jorge Cardoso, da UFT.

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