Em entrevista ao Portal Gazeta do Cerrado, ele falou da ideia desse projeto que surgiu através da importância e necessidade de ter ações de esportes, artes e cultura no bairro atingindo as crianças e adolescente que queiram participar, e não tenham condições para pagar as aulas. Cada aula terá em torno de 20 a 30 alunos.
Segundo ele, analisando também, a falta de oportunidades e precariedade dos serviços públicos na região, percebe-se que é essencial trabalhos de reintegração social e, principalmente familiar, ou seja, trabalhando com as crianças juntamente ás família nas ações.
“Vemos que na periferia falta a estrutura familiar, e essa desestrutura leva vários adolescentes a fazerem coisas que não devem. Eu já fui viciado em drogas, e foi através das artes macias que me recuperei”, conta o professor.
Hoje ele quer retribuir dando aulas para quem precisa, embora a vontade de mudar a realidade de dezenas de menores seja grande, mas o professor conta sobre as dificuldades de ter o projeto.
Ele relata sobre varias formas de arrecadar dinheiro para viabilidade das aulas, uma delas é vendendo doces de banana de 200 gramas, conhecido como “nego bom”, por apenas R$ 5,00 reais.
“Há cerca de um mês estou vendendo os doces no bairro do Aureny três, para alugar o local, comprar equipamentos, e as coisas que precisam. Falta muita coisa para consegui, mas estou esperançoso ”enfatiza.
Futuramente quando o projeto for concretizado, ele pretende abrir espaços para pessoas que querem dar aulas de esportes e artes marciais.