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Professora Dorinha defende que Estados e Municípios façam adesão a programa que amplia a segurança nas escolas

Os casos recentes de violência dentro das escolas vêm provocando uma série de discussões sobre como enfrentar o tema. Nesta terça-feira, 11, o Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou um edital de chamamento público para ampliar o programa de segurança nas escolas.

Para a senadora Professora Dorinha (União/TO), o Brasil precisa se debruçar sobre o assunto, modular as ações que precisam ser tomadas, levando em consideração o fato de que o espaço da escola não é presídio, um lugar que tenha como prioridade colocar segurança armada, mas também ações de prevenção e conscientização.

“Nesse edital, o Ministério chama os estados e municípios para a discussão, abrindo a possibilidade de adesão e dizer o que querem fazer em relação à segurança dentro das escolas. As realidades são diversas. Há escolas que pretendem colocar portais de segurança, monitoramento, ou situações em que a capacitação é suficiente. A situação é preocupante, pois as crianças, jovens e os próprios profissionais da educação estão em situação de exposição e de vulnerabilidade. O Brasil vai ter que se debruçar sobre o tema, definir parâmetros e decidir como irá agir”, afirmou a parlamentar.

Sobre o edital

Ao todo, serão investidos R$ 150 milhões com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). As secretarias de segurança de estados e municípios, ou equivalentes, poderão apresentar projetos em seis diferentes áreas temáticas.

O limite mínimo das propostas a serem apresentadas é de R$ 100 mil e máximo de R$ 1 milhão para órgãos municipais e de R$ 500 mil a R$ 3 milhões para os estados e o Distrito Federal.

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Os recursos poderão ser aplicados, por exemplo, em projetos de expansão das rondas escolares, realizadas pela Polícia Militar ou Guardas Municipais, cursos de capacitação para profissionais da área de segurança e cursos que contemplem o acolhimento, a escuta ativa e o encaminhamento para a rede de proteção às crianças e adolescentes. O edital também permite ações de pesquisa e diagnóstico na prevenção em segurança no ambiente escolar, aprimoramento da investigação cibernética e criação de observatórios sobre violência nas escolas. Os entes federativos que aderirem ao programa deverão compartilhar e integrar seus bancos de dados sobre a violência escolar com o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp).

(Com informações da Agência Brasil)

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