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Professora pode ter sido morta por estrangulamento, diz perícia

(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

A professora Danielle Christina Lustosa Grohs pode ter sido morta por estrangulamento. É o que a ponta as informações iniciais da perícia realizada no momento em que a vítima foi encontrada, dentro da própria casa, na quadra 1.104 Sul, em Palmas. O principal suspeito do crime é o ex-marido dela, o médico Álvaro Ferreira da Silva, que ainda não foi encontrado.

O corpo de Danielle foi localizado de bruços na cama. O registro da ocorrência feito pela Polícia Civil aponta que foram encontrados hematomas no pescoço da professora e havia odor característico de urina no short que a vítima vestia.

O corpo foi levado para o IML de Palmas e liberado para a família na tarde desta terça-feira (19). O laudo oficial da perícia, que vai confirmar as causas da morte, deve ficar pronto em 10 dias.

O médico Álvaro Ferreira foi preso no sábado (16), quando invadiu a casa e tentou esganar a ex-mulher. Mesmo assim, foi solto no domingo (17) após audiência de custódia. O Ministério Público chegou a pedir a prisão preventiva dele, mas o pedido foi negado pelo juiz, que determinou a liberdade sem pagamento de fiança.

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Ainda não há informação sobre o velório e sepultamento da professora. Nas redes sociais, parentes e amigos de Danielle Christina Lustosa Grohs publicaram mensagens na web falando da perda e fazendo homenagens à vítima.

Entenda

A professora Danielle Christina Lustosa Grohs foi encontrada morta na casa dela, na quadra 1.004 Sul em Palmas, na noite desta segunda-feira (18). O principal suspeito do crime, de acordo com a Polícia Militar, é o ex-marido da pedagoga, o médico Álvaro Ferreira da Silva. Ele tinha sido preso por agredir Danielle no sábado (16) e foi solto após audiência de custódia no domingo (17).

De acordo com o advogado dela, Edson Monteiro de Oliveira Neto, o ex-marido já havia ameaçado matá-la outras vezes. O advogado informou que chamou a polícia após não conseguir contato com ela durante todo o dia.

Danielle e Álvaro viveram juntos durante quase 20 anos, entre 1997 e 2016. O processo de separação não foi amigável. Ele teria inclusive retirado veículos que pertenciam a Danielle da casa dela e pedido que a água do imóvel fosse desligada. No sábado (16), ele invadiu a casa e tentou esganar a ex-mulher, quando foi preso.

Nascida em Rio Negro, no Paraná, a professora trabalhava na rede municipal de ensino de Palmas. Ela atuava na sala de aula desde 2005 e já foi professora na Escola Municipal Paulo Leivas Macalão e na Escola de Tempo Integral (ETI) Professora Sueli Reche.

Fonte: G1 Tocantins

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