Ícone do site Gazeta do Cerrado

Profissionais da Educação fazem atos em cidades do Jalapão cobrando o piso do magistério e cumprimento do PCCR

Foto – Sintet

O Sintet, através da Regional de Palmas, realizou nos dias 15 e 16 de junho, atos públicos e manifestações pela cobrança dos direitos dos profissionais da educação na região do Jalapão.

Em São Félix do Tocantins, o Sintet realizou no dia 15 de junho, um ato público, onde com faixas e caixa de som cobrou da prefeitura o pagamento dos direitos dos profissionais da rede municipal de educação. A categoria também realizou panfletagem com esclarecimentos à sociedade sobre os direitos reivindicados, como o cumprimento do PCCR e o reajuste do piso do magistério.

Após o ato público, o Sintet, junto coma categoria participou de uma audiência pública na Câmara Municipal, onde reivindicaram a pauta e o cumprimento dos direitos adquiridos.

No dia seguinte, os vereadores da base do executivo receberam representantes do Sindicato e se comprometeram em agosto formar uma comissão mista com representantes da gestão, do sindicato e da categoria para construir uma proposta de pagamento dos direitos.

Na reunião, o Sindicato também denunciou as condições precárias nas unidades de ensino. “Tem escola que não tem ventilador, é urgente a necessidade de melhorar as condições de trabalho nas unidades de ensino”, disse o presidente do Sintet Regional de Palmas, Fábio Lopes.

Professores continuam sem o reajuste do piso em Mateiros

No último dia 16 de junho, o Sintet, junto com a categoria, realizou um ato público com panfletagem em Mateiros, onde o prefeito João Martins se nega a pagar o reajuste do piso do magistério aos professores do município. Mateiros é a única cidade do Jalapão que não paga o piso, o valor mínimo a ser pago aos professores.

A prefeitura de Mateiros não cumpre a lei do piso e a categoria não recebe o reajuste conforme determina a Lei n° 11.738/2008, através de portaria anual do MEC.

Segundo a lei do piso, o índice de reajuste do piso em 2022 foi de 33,24% e do ano de 2023 é de 14,95%, ou seja, a categoria sofre com as perdas salariais já que a gestão não valoriza a categoria como determina os recursos do Fundeb.

“A gestão tem protelado o cumprimento dos direitos e trata a categoria com total descaso não respeitando os direitos adquiridos conforme preconiza a lei”, disse Fábio Lopes.

Participaram da agenda no Jalapão os diretores: José Roque Santiago, Fábio Lopes, Cáritas Almeida e Antônio Chadud.

Fonte – Ascom Sintet

Sair da versão mobile