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Projeto social leva crianças da APAE de Palmas e Miracema para a praia do Prata

projeto “Praia Acessível” foi iniciado na Praia do Prata - Divulgação

O projeto “Praia Acessível” foi iniciado na Praia do Prata, na região sul de Palmas, na manhã desta quinta-feira, 02, promovendo acessibilidade e lazer para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Os alunos da Escola de Integração da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Palmas e de Miracema foram convidados a serem os primeiros a testarem as cadeiras anfíbias e aprovaram.

O projeto foi elaborado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Coede-TO), juntamente com a Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), que financiou duas cadeiras anfíbias. São cadeiras com pneus desenvolvidos para flutuar e não afundar na areia, que possibilitam que a pessoa seja levada até a água com segurança e aproveite com maior liberdade.

A Praia do Prata tem rampa com acesso até a areia, o que fez com que ela fosse a escolhida na Capital para abrir o “Praia Acessivel”. “Eventos como esse quebram barreiras, pois muitas vezes a família de uma pessoa com deficiência física deixa de freqüentar esses ambientes de lazer pela dificuldade. É importante a luta por acessibilidade, não só em ambientes públicos institucionais, mas também os de lazer”, disse Luziene Castro, diretora da Escola de Integração da APAE de Palmas e mãe de uma menina cadeirante.

“O intuito é aumentar o acesso dos cadeirantes, a acessibilidade nas praias e o lazer dos deficientes físicos nos rios e nas praias do Tocantins”, frisou Raquel Elisabete Cordeiro Vilardi, que faz parte da Comissão de Esporte e Lazer da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e é membro do  Coede-TO.

Zildene Carreiro, da APAE de Miracema, foi a primeira a testar as cadeiras anfíbias. “Espero que o projeto prossiga com garantia, qualidade e melhoramento nas praias, eu amei esse dia”, disse ela que é cadeirante há cinco anos e desde então ainda não tinha conseguido ter acesso à praia. Já Derlene da Silva, mãe de José Luiz, que também é aluno da APAE, gostou muito da experiência. “Foi a maior diversão para o meu filho o dia de hoje, é uma ação muito importante, aliás hoje é a primeira praia que eu vi que com a rampa de acesso”, frisou Darlene.

O objetivo do projeto é expandir para as outras praias do Estado, e a equipe que idealizou ficou muito feliz com a resposta dos beneficiados nesse primeiro dia de uso das cadeiras. No dia de hoje, também, os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa do Estado ajudaram na realização das atividades na praia, juntamente com a equipe técnica. Uma experiência que ensinou aos adolescentes sobre empatia, sendo um momento de lazer e convívio social.

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