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Quadrilha acusada de tráfico internacional comprava aviões em nome de laranjas e tinha até registro na ANAC; Veja detalhes aqui na Gazeta

Foto – Polícia Federal 

Equipe Gazeta do Cerrado

Deflagrada nesta quinta-feira, 31, a Operação Tuup da Polícia Federal investiga uma quadrilha acusada de tráfico internacional de drogas.

Conforme um documento que autoriza as ações da Operação e obtido pela Gazeta do Cerrado, os suspeitos usavam aeronaves que transportavam de 400 a 800 kg de cocaína para países da América Central e os aviões possuiam até registro na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O documento diz ainda que o suspeito de chefiar toda a logística da droga é Cleanto Carlos de Oliveira, que mora em Palmas e é alvo de um mandado de prisão preventiva. Ele é considerado foragido pela polícia e não foi localizado. Em entrevista a um site de notícias a defesa dele afirmou que o investigado nega as acusações e que estão tomando conhecimento das investigações e assim poder tomar as providências.

Além de Cleanto, a Justiça decretou a prisão  de  outras 12 pessoas.

Todos foram alvos também de mandado de busca e apreensão, além de Humberto Carneiro Vieira Neto.

Dois aviões foram encontrados incinerados na Guatemala e em Belize poucos dias após de colarem de um aeródromo privado na cidade de Nova Ubiratã/MT.

De acordo com as investigações, houve indícios fortíssimos que Clenato Carlos, Flávio Augusto, Caio Alexandre, Leomar Tapajós, Isaias Luis, Amauri Roberto e outro suspeito seriem membros do grupo criminoso e com auxílio do estrangeiro Joger Alberto e dos nacionais Eduardo Henrique, Antônio Rômulo, Renam Vieira, Bruno Alencar e Elton Moraes  prepararam clandestinamente no Brasil, três areonavs para dar suporte ao Narcotráfico.

A quadrilha realizou voos entre os anos de 2020 e 2021 e as aeronaves foram adiquiridas de forma fraudulenta e registradas na Anac em nomes de laranjas, pessoas que não possuem poder aquisitivo para comprar bens desta espécie e nem estão no ramo da aviação.

Foto – Polícia Federal

As prisões dos suspeitos foram no Tocantins e em mais sete estados: Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Pará, Amapá, Santa Catarina e Ceará. A decisão é do juiz João Paulo Abe, da 4ª Vara da Justiça Federal do Tocantins.

A Gazeta do Cerrado tenta contato com a defesa de todos os citados nesta reportagem e ressalta que o espaço está aberto para posicionamento.

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