A Polícia Civil do Tocantins concluiu, nesta segunda-feira, 20, uma investigação sobre um grupo criminoso que furtava estabelecimentos empresariais em Paraíso com o intuito de roubar alimentos.
De acordo com o delegado José Lucas Melo, a associação criminosa, formada por cinco pessoas era chefiado por um homem de 28 anos. Os outros quatro componentes do grupo têm idades de 20, 22, 26, e 28 anos. Segundo o Delegado, juntos, invadiam empresas do ramo alimentício durante as madrugadas e aos finais de semana, roubavam os produtos e depois os revendiam a preços insignificantes.
Investigações
As investigações demonstraram que o grupo agiu ao menos em três oportunidades e teve seus crimes facilitados pelo fato de ter encontrado um casal que se predispôs a adquirir as mercadorias furtadas e revendê-las (o que chagavam a fazer pelo equivalente a 10% do valor de mercado)
Ainda conforme o delegado José Lucas, uma segunda investigação está em andamento para apurar as condutas das pessoas que adquiriram as mercadorias furtadas. Aproximadamente vinte pessoas já foram identificadas e aguardarão a finalização do procedimento.
Assim, de forma quase que imediata grande quantidade de alimentos (aproximadamente uma tonelada) foram distribuída em aproximadamente 48 horas. Os cinco elementos que compunham a associação criminosa foram indiciados por integrar associação criminosa e pela prática de furto qualificado. O casal que era responsável pela revenda dos objetos responderá por crime de receptação qualificada.
Dois suspeitos que já possuíam antecedentes criminais estão presos preventivamente. Os demais estão sujeitos à medidas cautelares..
Alerta
Por fim, o delegado alerta à população para que não adquira bens de origem desconhecida, por preços muito baixos e em situações suspeitas. “É muito importante que o cidadão fique atento a oferta de produtos que estão sendo oferecidos sem qualquer tipo de nota fiscal, ou mesmo a preços, em tese muito vantajosos, uma vez que quase sempre se trata de produtos e mercadorias de origem ilícita.“Quem adquire tais produtos pode incorrer no crime de receptação, fora o fato de que nenhum tipo de imposto está sendo recolhido o que prejudica toda a sociedade”, ressaltou o Delegado .