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Quais medicamentos podem comprometer a capacidade de dirigir?

 Abramet lança lista com medicamentos que interferem na atenção ao volante
Por Gabriel Sousa/Governo do Tocantins
Você sabia que o uso de alguns medicamentos pode interferir na direção veicular, assim como a bebida alcoólica? A Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) divulga lista de remédios que podem afetar a capacidade dos motoristas conduzirem seus veículos, pois possuem algum efeito nocivo sobre a concentração, a coordenação motora, e os reflexos, características essenciais ao volante.
O Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran/TO) ressalta que dirigir sob efeito de alguma substância que prejudique a locomoção do veículo é um ato de risco e que pode levar a sérias consequências, como sinistros de trânsito. Recomenda-se, que as pessoas que fazem uso de medicamentos estejam sempre alerta aos seus efeitos colaterais, informações essas que estão presentes na bula.
Buscar a orientação de farmacêuticos, incluindo quanto aos cuidados que devem adotar em relação à condução de veículos, é essencial, já que os medicamentos não possuem alerta destinados a motoristas, ou contra indicação. O sugerido é que o condutor só use medicamentos que podem alterar a atenção, ou causar sonolência, caso não tenha que trafegar por longas distâncias em uma viagem, por exemplo.
Confira lista de medicamentos e substâncias que afetam a atenção dos condutores
 
Antidepressivos (fluoxetina, amitriptilina)
Causam sonolência, hipotensão, tontura, diminuição do limiar convulsivo, prejuízo nas funções psicomotoras.
Ansiolíticos e sedativos (diazepam, lorazepam)
 
Induzem a calma e causa sonolência, assim como possui efeitos hipnóticos que induzem ao sono e ao rebaixamento no nível da consciência.
Antialérgicos (dexclorfeniramina)
 
Dificultam a concentração.
Anticonvulsivantes (carbamazepina, fenobarbital)
 
Sonolência, tontura, náusea, vômito, constipação, dor de cabeça, tontura, insônia, fadiga, visão dupla, e tremor.
Medicamentos que reduzem a glicose no sangue (glibenclamida, gliclazida)
 
Remédios que reduzem a glicose no sangue podem levar a perda de consciência, ou a crises convulsivas.
Analgésicos opioides (tramadol, metadona)
 
Medicamentos com efeitos analgésicos e sedativos potentes, fazendo com que as pessoas fiquem sonolentas e quietas.
Relaxantes musculares (ciclobenzaprina, orfenadrina)
 
Alterações neurológicas, que incluem confusão mental, alterações de concentração, e agitação.
Foto: Divulgação/Freepik 
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