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Quatro perguntas e respostas sobre privacidade no WhatsApp

Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo

WhatsApp é um dos aplicativos mais populares da atualidade, com mais de 1,5 bilhão de usuários no mundo e 120 milhões no Brasil, segundo informações divulgadas pelo Facebook em fevereiro de 2018 – última vez que a empresa revelou este tipo de dado. Em 2014, o mensageiro foi comprado pela rede social de Zuckerberg, que esteve envolvida em escândalos de vazamento de dados e problemas de segurança. Diante disso, muitos usuários questionam se suas informações estão mesmo seguras na plataforma.

Confira uma lista com quatro perguntas e respostas relacionadas à privacidade e segurança no WhatsApp, para esclarecer as principais dúvidas dos usuários. Saiba em quais casos o aplicativo pode compartilhar seus dados e aprenda a deixá-los mais seguros.

1. O WhatsApp compartilha meus dados?

Sim, em alguns casos. Para poder usar o WhatsApp, o usuário precisa fornecer informações básicas, como nome e número de telefone, além de dar acesso à lista de contatos. O aplicativo garante que esses dados não são compartilhados e que são usados somente para identificar o usuário e permitir a troca de mensagens.

Embora o WhatsApp confira regularmente quais dos números da sua agenda estão verificados no aplicativo, essas informações não são transmitidas a terceiros. A única exceção é quando o próprio usuário compartilha um contato usando o recurso correspondente direto na conversa, mas a informação ainda é protegida pela criptografia de ponta-a-ponta.

Vale lembrar, no entanto, que o WhatsApp foi comprado pelo Facebook em 2014. Em junho de 2016, o mensageiro anunciou uma mudança nos termos de serviço e passou a compartilhar informações das contas dos usuários com a rede social de Mark Zuckerberg. Essa troca permite, dentre outras coisas, a comercialização de dados com parceiros do Facebook, mas não expõe as conversas trocadas no mensageiro. É possível impedir esse compartilhamento nas configurações da conta do WhatsApp.

2. O WhatsApp armazena minhas mensagens?

Não. O WhatsApp não guarda as conversas dos usuários. As mensagens trocadas em chats privados e em grupos são criptografadas, o que significa que apenas o emissor e o receptor conseguem visualizar o que foi enviado. A criptografia vale para textos, fotos, vídeos, áudios, arquivos e até informações de localização compartilhadas com os contatos. Quando o conteúdo é entregue, é excluído imediatamente dos servidores do WhatsApp. A exceção são os recados que não chegam ao destinatário, que podem permanecer no servidor por até 30 dias, quando são excluídos. Mesmo assim, a empresa não consegue ler as mensagens.

Embora o aplicativo conte com a tecnologia da criptografia de ponta-a-ponta, é importante que os usuários adotem certas medidas de segurança, como conectar o WhatsApp Web apenas em computadores conhecidos e lembrar de desconectar o dispositivo ao final da sessão. Isso ajuda a evitar que desconhecidos leiam o conteúdo das mensagens.

3. O WhatsApp rastreia minha localização?

WhatsApp permite enviar localização em tempo real aos contatos — Foto: Divulgação/WhatsApp

Sim. O WhatsApp pode acessar seus dados de GPS, mas cabe ao usuário conceder essa permissão. Isso ocorre, por exemplo, quando alguém compartilha sua localização em tempo real com outro contato, na própria janela de conversa. Assim como nas demais mensagens, o envio da localização é criptografado, para que hackers não possam lê-lo.

4. Como tornar minha conta mais privada?

Ajuste as configurações de privacidade do app para garantir mais segurança aos seus dados — Foto: Reprodução/Helito Bijora

O WhatsApp traz várias opções para aqueles que querem ter um perfil mais seguro. Todas elas estão concentradas no menu Configurações > Conta > Privacidade. O usuário pode impedir que estranhos vejam sua foto de perfil, alterar quem tem acesso à informação “visto por último” (data e horário da última vez que esteve online), remover a confirmação de leitura, ocultar os posts de status para certos contatos. etc.

Para reforçar a segurança da conta, outra dica é ativar a verificação em duas etapas, um código de acesso extra que amplia a proteção aos usuários.

 Fonte: Tech Tudo
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