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Quatro pessoas são indiciadas em esquema que adulterava rótulos e vendia alimentos vencidos

Quatro pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil em uma investigação sobre a venda de alimentos vencidos e adulterados em Araguaína, norte do Tocantins. A investigação começou em dezembro de 2018, quando a Operação Caseus identificou cerca de 240 quilos de alimentos vencidos sendo comercializados. Naquela ocasião, um casal de empresários e um fiscal do município chegaram a ser presos.

De acordo com a polícia, um homem de 41 anos e a companheira dele, de 27 anos, eram responsáveis por comandar um grande esquema de venda e comercialização de queijos e outros alimentos vencidos. Os produtos também teriam origem clandestina.

As investigações da 27ª Delegacia de Polícia Civil de Araguaína apontam que a dupla adquiria os alimentos e “esquentava” com rótulos com data de validade adulterada. Depois disso os produtos eram colocados à venda em supermercados da cidade ou armazenados em um depósito clandestino.

“Os produtos eram comercializados para restaurantes e lanchonetes da cidade, causando um imensurável prejuízo à saúde pública”, explicou o delegado Luís Gonzaga da Silva Neto, responsável pelas investigações.

Ainda conforme o delegado, os rótulos falsos eram feitos em uma gráfica da cidade, cujo proprietário também está envolvido de forma direta no esquema criminoso. O esquema também tinha o suporte de um fiscal de um fiscal do Serviço de Inspeção Municipal (SIM).

Os envolvidos foram indiciados pelos crimes de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios, por crime contra as relações de consumo e organização criminosa. O caso foi encaminhado para a Justiça e o Ministério Público.

A operação

A Operação Caseus foi deflagrada em dezembro de 2018, quando identificou cerca de 240 quilos de alimentos diversos em condições inadequadas para consumo. Por causa disso, o casal de empresários foi preso em flagrante, sendo denunciados pelo Ministério Público em fevereiro deste ano.

Neste novo inquérito, finalizado nesta semana pela Polícia Civil, todos os quatro envolvidos foram indiciados.

fonte: G1 TO

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