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Ranking traz os 10 carros mais econômicos do Brasil este ano

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) atualizou a lista dos veículos comercializados no Brasil em 2023 com o melhor desempenho energético, o que pode ajudar quem quer comprar um carro novo, mas se preocupa com o gasto de combustível.

O Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), coordenado pelo órgão, divulgou a tabela 2023, com novas informações sobre eficiência energética, consumo, autonomia e emissão de gases de todos os carros de passeio, picapes e utilitários a venda no país.

No total, o PBEV, que está em sua 15ª edição, abrange 747 modelos e versões, sendo 68 modelos Elétricos (VE) e 48 Plug-in (VEHP).
Uma das novidades é a autonomia no modo elétrico, informação adicional que passa a ser exibida na Tabela 2023 em quilômetros de alcance, para os modelos elétricos e plug-ins, facilitando o entendimento do consumidor.

Hércules Souza, chefe da Divisão de Verificação e Estudos Técnicos (Divet), mostra que, comparando com a tabela do ano anterior, houve uma melhoria de 5% na média de consumo energético nos carros da categoria SUV grande.

Este grupo caiu de 1,95 MJ/km para 1,85 MJ/km, e de aproximadamente 2% nos SUV compactos, registrando uma queda de 1,84 MJ/km para 1,80 MJ/km. “A melhoria se deve principalmente ao ingresso dos novos modelos elétricos e híbridos no programa”, explica.

Na tabela deste ano, três modelos tem o melhor consumo energético, todos elétricos da categoria subcompacto: Renault E-KWID, Fiat 500E e o Caoa Cherry Icar EQ1.
Dentre os veículos elétricos médios e grandes, os destaques ficaram por conta dos modelos Chevrolet Bolt, Peugeot E-2008 GT e os modelos da BYD D1/D2 180EV.

Confira os dez modelos Flex a combustão melhores colocados em eficiência energética:

10) Renault Sandero – Life/ Sedition – Motor 1.0 – 12V


9) VW Voyage – modelo MPI, motor 1.0 – 12V


8) Chevrolet Onix, modelo 10MT HB, motor 1.0 – 1


7) Chevrolet Onix Plus, modelo 10 T MT, motor 1.0 turbo


6) Fiat Mobi, modelo Easy, motor 1,8 – 8V


5) Fiat Cronos, modelo Drive, motor 1.0 – 6 V


4) VW Polo, modelo TSI manual, motor 1,0 – 12 V


3) Chevrolet Onix Plus, modelo 10 MT LT, motor 1.0 – 12 V


2) Peugeot 208, modelo LIKE MT, motor 1,0 – 6 V


1) Renault Kwid, modelo Zen/Intense, motor 1,0 – 12 V

Eficiência energética
Segundo Milad Kalume Neto, diretor de desenvolvimento de negócios da JATO Dynamics, hoje está mais simples para o consumidor saber como é a performance do carro. “Até 2013, com o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (o Inovar-Auto), as montadoras não eram obrigadas a divulgar o consumo de seus veículos e apenas o faziam como forma de publicidade”, explica.

Quem difundia a informação quanto ao consumo de combustível eram os meios públicos de mídia da época, segundo Milad. “Como os testes eram realizados em condições diversas, as montadoras nunca admitiam os resultados por mais próximos que eles fossem da realidade, alegando que o percurso realizado, as condições de trânsito, de temperatura, de dirigibilidade do condutor, entre tantas outras variáveis, não eram constantes e influenciam no resultado”.

Em 2017, a adesão dos fabricantes nacionais ao PBEV passou a ser obrigatória. Antes, era facultativa.

“Desde então, a consequência da etiquetagem foi a transparência ao consumidor final. O carro com a etiqueta ‘A’ era destinada a um veículo que apresentasse maior eficiência energética e, uma etiqueta ‘E’, era para um veículo com menor desempenho de combustível”, destaca Milad.

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