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Reação: Deputados criticam exonerações e apontam caráter político: “estão usando a caneta para a maldade”, diz emedebista

Deputado estadual Jorge Frederico - Foto: Divulgação

Brener Nunes – Gazeta do Cerrado

Durante sessão o deputado do MDB, Jorge Frederico, usou a tribuna, para criticar as centenas de exonerações publicadas no Diário Oficial durante a madrugada desta quarta-feira, 25. “O Diário oficial publicado na calada da noite, quase 3 mil país de famílias amanheceram hoje sem saber o que colocar na mesa da família. Pela primeira vez isso acontece no Tocantins”, disse o deputado.

Em seu discurso, Jorge pediu: “Venho pedir ao Carlesse, que não utilizasse os pais e mães de família como cabo eleitorais. Foram quase três mil pais família que estão na rua, foram demitidos”, destacou.

“Eles colocam que demitiram assessores. Mas não são. Isso é falta de respeito. Recebi diversas ligações de pessoas de várias cidades do interior”, pontuou.

Jorge critica e afirma que Carlesse não conhece a realidade do povo tocantinense. “Estão usando a caneta para a maldade, com o suor e a lágrima do tocantinense”, disse.

O deputado pede mais uma vez: “Carlesse, arranque do alto escalão, do Judiciário, não do povo. Não demita o enfermeiro, o técnico em enfermagem, os assistentes administrativos”, enfatizou.

E ainda chama para debate, “Se a briga é com gente, vem debater conosco. Vem aqui na Casa. Não penaliza meu povo tocantinense, quem ganha R$ 1 mil”, pontuou.

Jorge Frederico pede que Carlesse corte de quem ganha mais. “Corte de quem ganha mais, não corte o salário do pão de da mãe de família que ganha R$ 1 mil”.

Em breve fala, o deputado Osires Damaso (PSC) diz que essas pessoas demitidas não são para enxugar folha, mas para colocar os cabos eleitorais em seus lugares.

O deputado Nilton Franco, também do MDB, usou a tribuna para repudiar o ato de Carlesse, de exonerar quase 3 mil servidores. “Um estado que assume um governo interino e faz aquilo no Palácio Araguaia. País de famílias demitidos sem nenhum critério. Abri meu WhatsApp hoje 5 da manhã, um pai com nove filhos lamentando é um deles internando no HGP. Ele ganhava um salário mínimo. Era a única renda que ele tinha. Isso dói”, desabafou.

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