No Tocantins, dos 139 atuais prefeitos, 104 estão aptos a disputar a reeleição em novembro deste ano. Dentre estes, pelo menos 94 já estão confirmados na disputa deste ano. Uma margem de 10% dos gestores ainda decide se quer ir para o páreo novamente ou já optou por não disputar. Estes dados foram apurados pela Gazeta junto á gestões e também á Associação Tocantinense de Municípios.
Dentre os gestores confirmados que não irão buscar a reeleição está o de Dianópolis, o Padre Gleibson que afirmou em entrevista á Gazeta que considera já ter dado sua contribuição para a cidade. Outros gestores que preferem não falar abertamente no momento também analisam se vão buscar a reeleição em razão das dificuldades das gestões.
Em 2016, 35 gestores foram reeleitos em todo o Estado.
Dimas, Laurez, Avelino e Jairo
Dentre as principais cidades, Ronaldo Dimas em Araguaína e Laurez Moreira em Gurupi já são reeleitos e vão batalhar para elegerem aliados de sues grupos. Ambos bem avaliados em suas gestões não terão dificuldade em passar o bastão para os sucessores.
Outro gestor que também já tem candidato á sucessão definido é o ex-governador Moisés Avelino que está nos últimos seis meses de mandato mas que não descarta voltar á política em outra oportunidade. Ele apoia o vice, Celso Morais.
Outro gestor que também não pode mais ser reeleito é o presidente da ATM, gestor de Pedro Afonso Jairo Mariano que já tem um candidato a sucessor definido na cidade pelo seu partido, o PDT. Jairo se consolidou como líder municipalista do Estado e também no movimento nacional e vem como nome cotado para as eleições estaduais de 2022.
Pandemia será termômetro
As gestões atuais que querem buscar aval da população para continuidade serão avaliadas e terão como peso a favor ou contra as medidas de prevenção e reação na pandemia bem como a transparência para utilização dos recursos.
A pandemia será um fator de avaliação da população para gerenciamento de crise bem como as medidas de apoio social aos públicos vulneráveis. Os municípios terão que ser competentes e transparentes no uso dos recursos que já entraram nas contas das prefeituras.