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Responda nove perguntas que vão definir o estilo de decoração para sua casa

Gloss na poltrona Jangada, de Jean Gillon. Luminária de Giácomo Tomazzi e quadro do artista plástico Marcelo Solá (Foto: André Nazareth/Editora Globo)

Na hora de decorar, os estilos são infinitos. Do minimalista à exuberância dos detalhes, as possibilidades para enfeitar uma casa ou um cômodo podem ser difíceis de escolher, especialmente se você pretende permanecer no local por um bom tempo, sem reformas ou mudanças.

Nesse caso, é importante que você tenha uma ideia da estética que mais combina com você. Não precisa ser algo definido e você pode misturar muitos conceitos, mas, para que os ambientes sejam harmônicos, é importante decorar com propósito. As perguntas abaixo vão te ajudar a definir o seu estilo de décor. Responda-as antes de transformar a sua casa.

1. Quais os tipos de restaurantes e lugares que você gosta?

O entretenimento pode até ser o que mais nos convida a visitar certos lugares, porém, muitas vezes, a arquitetura nos move, sem percebermos. Por isso, preste atenção nas lojas, bares e restaurantes que você gosta de ir. Em meio a seus passeios, tente perceber o que te chama atenção ali, quais elementos mais te atraem e o que você gostaria de ter sempre por perto. Observe estampas, texturas e linhas do design.

2. Você tem um mood board?

Entre em uma plataforma de decoração, como o Pinterest, compre livros e revistas que falam sobre o assunto e salve ou recorte as imagens que mais te chamam atenção. Aproveite também para seguir designers e arquitetos no Instagram, para tê-los como fonte de inspiração. Ao ponto que você tiver colecionado uma boa quantidade de cliques, faça um panorâma geral e veja o que tem em comum em cada estilo. Pode ser a paleta de cores, as estruturas arquitetônicas ou os materiais que se repetem entre as fotos.

3. O que te cativa?

Quando você começar a prestar atenção nos detalhes e estilos que te cativam, tente descobrir o que é mais especial, dentro das suas preferências. São os sentimentos e energias fornecidos pela decoração? Você gosta de superfícies mais polidas ou mais macias? Acabamentos brilhantes ou mates? Estampas geométricas ou florais? Maxi ou minimalismo? Essas percepções podem te guiar na hora de eleger os móveis de sua casa.

4. O que eu sinto?

Uma vez que você define as preferências, é hora de pensar nos impactos do design nas suas sensações. Muitas vezes, o seu estilo é definido pelos sentimentos. Você pode ir do sofisticado para o acolhedor, e ainda apostar em toques vintage, por exemplo. É aí que a mistura de estilos aparece. Além disso, quando você conhece os efeitos sensíveis, a chance de criar um espaço que é a sua cara são maiores.

5. Você gosta de acessórios?

Os acessórios são importantes para preencher os espaços, porém, os minimalistas preferem tirar peças, ao invés de adicionar. Com essa pergunta, você saberá dosar nas compras, priorizando certos aspectos que te agradam.

Com o confortável sofá de linho da Weylandts e o tapete rústico indiano, o espaço foi projetado para descansar. Na prateleira, quadros coletados ao longo dos anos enfeitam a parede. (Foto: Lisa Cohen/ Living Inside)

6. Moderno ou tradicional?

A mistura dos dois pode dar equilíbrio aos ambientes, porém definir se você prefere peças tradicionais ou contemporâneas vai dar base ao mobiliário da sua casa. Dentro do clássico, existem muito estilos, assim como dentro do moderno, os quais você pode escolher a partir de então.

7. Você tem diferentes fontes de inspiração?

De preferência, uma casa não deve ser composta por móveis de uma só loja ou um só designer, por mais incrível que eles sejam. Agora que você tem o seu mood board pronto e reconhece suas preferências, é importante não ceder às combinações que você encontra prontas nos estabelecimentos. Você também não precisa comprar tudo de uma só vez, mas compor a decoração aos poucos, adicionando peças com um real significado para você.

8. Você se prende ao básico e à funcionalidade?

Apesar de termos mencionado os acessórios com significado na questão acima, não há nada de errado em comprar um quadro ou qualquer outro objeto apenas porque as cores, formas e desenhos te agradam. Sua casa precisa ser funcional e adaptada a seu estilo de vida, mas nem tudo precisa ter um uso concreto.

A estante baixa é perfeita para apoiar quadros. Ela funciona também como rack. Projeto do arquiteto Maurício Arruda (Foto: Victor Affaro/Casa e Jardim)

9. Você gosta de muitos estilos?

Para aqueles que fizeram o mood board e têm dificuldades em encontrar algum tipo de padrão, a dica é contratar um designer de interiores para canalizar todos os seus gostos. Eles são capazes de fazer misturas que você, provavelmente, não imaginava, tornando sua casa única. Outro conselho para quem não consegue definir um estilo só é usar a paleta de cores como ponto de partida, com ela definida, você pode brincar com formatos, proporções e texturas distintas.

Você pode misturar muitos estilos, mas é importante ter um guia base sobre o que te agrada mais (Foto: Divulgação)

fonte: Revista Casa e Jardim

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