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Retrato da pandemia no prisional mostra mais de 400 infectados dentre detentos e servidores

318 detentos e 112 servidores já foram infectados pela Covid-19

 

Os casos de covid-19 no Sistema Prisional do Tocantins mostram a preocupação para impedir que esse vírus se espalhe nas unidades do Tocantins.

A Gazeta do Cerrado checou os dados oficiais da Secretaria de Cidadania e Justiça sobre a contaminação nas unidades tanto de detentos como de servidores e policiais penais.

Ao longo da pandemia servidores reclamaram várias vezes da falta de EPIs e também da qualidade do material distribuído. A secretaria, por sua vez, sempre argumentou estar fornecendo a quantidade necessária.

Os protocolos precisam ser intensificados tanto para os novos detentos quanto com o isolamento dos que testam positivo.

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A Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), através da Superintendência de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional, informou à Gazeta que ao longo do período de pandemia da Covid-19, 318 custodiados testaram positivo para o novo coronavírus, 129 estão curados e não houve nem uma morte.

Dentre os agentes de execução penal, 112 testaram positivo, 43 estão curados e aconteceu duas mortes.

Medidas

Como medidas de enfrentamento a proliferação da Covid-19, a Seciju informou que desde o início da pandemia uma série de ações. Todas pautadas nas orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), estão sendo tomadas.

Entre elas a distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), suspensão de visitas às unidades, destinação de celas de isolamento para os novos presos, protocolos de limpeza e higienização do ambiente, uso obrigatório de máscara dentro das unidades, triagem em servidores, prestadores de serviços e representantes do Judiciário que precisem adentrar às unidades prisionais e ainda estabeleceu o contato mínimo entre agentes e reeducandos.

Também foi deflagrada a Operação Lockdown que está na 7ª fase e visa limitar o recebimento de ingressos às unidades prisionais durante a Pandemia da Covid-19 e assim evitar a disseminação do novo Coronavírus entre servidores e pessoas privadas de liberdade.

Por Maju Cotrim

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