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Reviravolta: inconformado com Chapão, PCdoB vai para grupo de Márlon e indica Germana na suplência de Mourão

Maria José Cotrim

O PCdoB do Tocantins vai coligar com o candidato do Rede, Márlon Reis com a indicação da professora Germana Pires como primeira suplente ao Senado do candidato Paulo Mourão. A decisão foi tomada pela direção Estadual do partido e será anunciada ainda hoje.

O PCdoB foi aliado de primeira hora do candidato Carlos Amastha e compôs a última gestão dele com quadros importantes na administração como na Saúde, por exemplo, com o presidente da legenda, o médico Nesio Fernandes. O partido fez convenção na manhã de ontem e confirmou a coligação com Amastha dentro do projeto de duas chapas proporcionais, o que dá mais chances de eleição para os candidatos da legenda.

No entanto, à noite na hora da convenção de Amastha a legenda teve conhecimento que seria apenas uma chapa o que revoltou os membros que chegaram a se retirar do local. Em seguida foram para uma reunião da diretoria que decidiu reabrir as conversas com Márlon Reis.“ Não vamos ficar de anexo”, avaliou uma liderança do partido.

A conversação com o candidato da Rede já tinha acontecido antes mas sem sucesso. A chapa ofereceu a primeira suplência do petista Paulo Mourão que disputa o Senado e além disso a formação de uma proporcional com o Rede e o Pv ou como o PCdoB achar melhor.

O partido tem seis nomes para Estadual e um para federal além disso entende que é necessário a eleição de pelo menos um parlamentar para ajudar no fortalecimento da esquerda no Tocantins.

O Chapao de Amastha terá 48 candidatos a Estadual e 16 a federal com maiores chances e eleição para os que já tem mandato, segundo avaliam os articuladores políticos.

Alinhamento nacional

A ida do PCdoB para o grupo do PT, Rede, PV, PDT e PSD traz um alinhamento com a disputa à presidência já que Manuela DAvila desistiu da candidatura à presidência para se coligar com o PT que a princípio tem o ex-presidente Lula como candidato e Fernando Haddad como vice.

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