Uma alergia respiratória acontece quando as vias aéreas sofrem infecção sem que a pessoa esteja gripada ou resfriada, por exemplo. Há dois tipos de doenças desse gêneroque podem se manifestar em diferentes graus: a rinite e a asma.
“A rinite é subestimada em relação à asma”, afirma a coordenadora do Departamento Científico de Rinite da Asbai, Maria Candida Rizzo. Ambas têm potencial para prejudicar a qualidade de vida dos pacientes. Logo, o tratamento deve considerar todo o sistema respiratório, não apenas os locais afetados.
Atualmente, cerca de 26% das crianças e 30% dos adolescentes brasileiros sofrem de rinite, de acordo com dados da Asbai. Métodos como o desenvolvido pelo médico Edmir Américo Lourenço, da Faculdade de Medicina de Jundiaí, que publicou um estudo no International Archives of Otorhinolaryngology, sugerem a produção de vacinas específicas para que os pacientes criem anticorpos contra as causas de alergia que os afetam. Mas o tratamento não é uma cura e deve ser aplicado por um profissional habilitado.
Duas irmãs e nenhuma delas é a gêmea boa
Asma
Os sintomas têm origem nos pulmões e podem variar entre chiado no peito e falta de ar. Segundo a Asbai, 2 mil pessoas morrem por ano no Brasil por conta da doença. Os tratamentos variam, mas em casos mais graves o ideal é utilizar o broncodilatador — a famosa “bombinha” —, que abre a árvore brônquica e permite que o ar passe mais facilmente pelos pulmões.
Rinite
Por se manifestar no sistema respiratório, a rinite alérgica tem uma forte relação com a asma: cerca de 80% dos pacientes com asma também têm rinite. Os sintomas da alergia são espirros repetidos, coceira no nariz, obstrução nasal e coriza, mas basta apresentar apenas um deles para ser diagnosticado com o problema. Além disso, é um mal que atrapalha o sono e, logo, a produtividade.
Respiração em números
3 pessoas morrem por dia vítimas de asma no Brasil
67% dos latino-americanos sofrem com problemas de asma
US$ 20 bilhões são gastos com rinite alérgica no mundo
Fontes: Galileu