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Saiba se seu filho deve tomar ou não a vacina hexavalente; Saúde reforça importância do imunizante

A vacina é direcionada para crianças a partir de dois meses e menores de sete anos com indicação clinica. Nielcem Fernandes/Governo do Tocantins

A imunização é primordial para proteger as crianças de diversas doenças. Ciente disto, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) alerta os pais sobre a necessidade da vacinação dos filhos com a vacina hexa acelular. O imunizante é mais conhecido como vacina hexavalente e é indicada para evitar doenças como difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, haemophilus, influenza e hepatite B.

“O Governo do Tocantins disponibiliza a vacina hexavalente aos municípios mediante análise do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). Nós reforçamos aos pais e responsáveis que devem ficar atentos ao cartão de vacina de seu filho seguindo os agendamentos prévios para complementar o esquema especial  e garantir a proteção contra as doenças que é a única forma de reduzir internações e as complicações” afirma a gerente de imunização da SES-TO, Diandra Sena.

Quem pode ser vacinado?

O imunizante é indicado para crianças a partir de dois meses e menores de sete anos, com as seguintes pré-indicações: crianças que tiveram reação adversa às vacinas do tipo difteria, tétano e pertussis (DTP), pentavalente de células inteiras; cardiopatas e pneumopatas crônicos com risco de descompensação em estado febril; pacientes com doenças neurológicas crônicas incapacitantes; recém- nascidos que permaneçam internados em unidade neonatal por ocasião da idade de vacinação;  recém- nascidos prematuros (menor de 1.000g ou 31 semanas de gestação); pacientes com neoplasias e / ou que necessitem de quimioterapia, radioterapia ou corticoterapia; pacientes com doenças imunomediadas que necessitem de tratamento quimioterápico e transplantados de órgãos sólidos e células- tronco hematopoiéticas (TMO).

Características da hexavalente

A vacina é um imunizante inativado acelular, composto pelos toxóides diftérico e tetânico, alguns componentes derivados das toxinas produzidas pela bactéria ou vírus da doença. As chances de efeitos colaterais são menores e, caso aconteçam, são leves sem deixar grandes sequelas.

A eficiência da vacina para seis doenças altamente contagiosas faz com que apenas uma única dose seja capaz de imunizar um bebê, reduzindo chances de reações adversas.

Esquema vacinal

A vacina é aplicada a partir do segundo mês de vida para os casos recomendados com intervalos de 60 dias até o sexto mês. Após receber as três doses da vacina hexavalente é agendado com intervalo de seis meses da D3 a dose do 1º reforço da vacina Tríplice Bacteriana (DTP).

É necessário completar esquema vacinal administrando o segundo reforço aos quatro anos. A idade máxima para aplicação é de 6 anos, 11 meses e 29 dias.

Lembrando que os médicos, principalmente, pediatras e neonatologistas, orientam os responsáveis dessas crianças que vivenciam situações especiais, sobre importância manter as doses atualizadas.

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