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Secretaria diz que não há risco de epidemia de Influenza no Estado

Estado tem 24h para fornecer medicamento - (Foto: Governo do Tocantins)

A diretora de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis e Não Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Adriana Cavalcante, concedeu entrevista à imprensa na manhã desta sexta-feira, 4, para tranquilizar a população do Estado sobre uma suposta epidemia de Influenza no Tocantins e esclarecer que não há nenhuma possibilidade do vírus se alastrar.

Até a primeira semana de maio de 2018, foram confirmados laboratorialmente quatro casos, sendo um de Influenza A (H1N1), um de Influenza A não subtipada (em investigação) e dois de Influenza B, sendo que um desses casos evoluiu a óbito. Uma paciente de 44 anos veio a óbito em meados de abril, porém o diagnóstico de morte por influenza B só foi confirmado nessa quinta-feira, 3.

“Não é uma questão de omitir, é uma questão de cautela. Temos que averiguar e ter a certeza, por meio de exames laboratoriais, de que o resultado é positivo. Nós recebemos o resultado no final de abril”, explicou a diretora, complementando ainda que os exames estão no Instituto Adolf Luther em São Paulo.

A diretora tranquilizou a população e confirmou que os casos registrados de Influenza em 2018 não diferem dos outros anos. Em 2017, foram diagnosticados 31 casos de Influenza no Estado sem nenhum óbito.

“No ano passado [2017], tivemos 23 casos de Influenza A, H3N2; oito casos de Influenza B; e nenhuma morte. Temos um vírus sazonal circulando na população. Em 2016, foram apenas quatro casos. A vacina, que é chamada trivalente, ou vacina da Influenza,  é feita para combater exatamente esses três subtipos de vírus. Daí a importância das vacinas para os grupos prioritários para imunizar a população”, disse.

Ainda de acordo com a diretora, essa morte causada pela Influenza B no Tocantins não é motivo de preocupação para a sociedade e garantiu que não há nenhum risco de epidemia. Adriana lembrou que a população tem que se ater aos sintomas e procurar atendimento quando perceber que não se trata de uma gripe comum com sintomas passageiros. “Essa morte não é motivo de alarde para a população, mas é natural que as pessoas fiquem inseguras. Precisamos lembrar que é importante que o cidadão não se automedique e demore a procurar atendimento em uma unidade de saúde para que o diagnóstico seja feito”, afirmou.

Vacinação

O Governo Federal já repassou as 403 mil doses da vacina Influenza para o Estado, que tem a meta de imunizar 370 mil pessoas dentre os grupos prioritários. Uma campanha de vacinação contra a Influenza em todos os municípios tocantinenses teve início no dia 23 de abril e vai até o dia 1º de junho. O dia 12 de maio será o dia D da campanha. Existem em todo Estado mais de 290 mil salas de vacinação.

Os grupos prioritários, público-alvo da campanha de vacinação, são compostos por crianças de 6 meses a menores de 5 anos,  gestantes, mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias, idosos acima de 60 anos,  trabalhadores da Saúde, indígenas a partir de 6 meses de idade, população carcerária e funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, portadores de doenças crônicas e professores das escolas públicas e privadas.

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